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20/04/2021 - Língua Inglesa

Apreciação ou apro...

Olá, professores! How have you been? Espero que muito bem, com saúde e garra! Hoje, vamos refletir sobre o contato com outras culturas e a apropriação cultural, reflexão fundamental na aprendizagem de língua ingles...

20/04/2021 - Língua Inglesa

Apreciação ou apropriação cultural?

Olá, professores!

How have you been?

Espero que muito bem, com saúde e garra!

Hoje, vamos refletir sobre o contato com outras culturas e a apropriação cultural, reflexão fundamental na aprendizagem de língua inglesa.

Como a BNCC confirma, aprender a língua inglesa compreende um aspecto social e cultural para novas formas de engajamento do sujeito:

“Aprender a língua inglesa propicia a criação de novas formas de engajamento e participação dos alunos em um mundo social cada vez mais globalizado e plural, em que as fronteiras entre países e interesses pessoais, locais, regionais, nacionais e transnacionais estão cada vez mais difusas e contraditórias.” (BNCC, 2017, p. 199)

A aquisição de uma língua envolve respeitar e apreciar outras culturas e todos os valores, ritos, celebrações, tradições, costumes que elas envolvem. A aprendizagem de inglês como língua franca caracteriza a participação na comunicação com pessoas do mundo todo, falantes nativos e não-nativos e, ao inserir o aluno na aprendizagem de uma língua para um diálogo multicultural e sem fronteiras para a comunicação, há que se considerar a apreciação cultural.

É importante para o aluno compreender a diferença entre apreciação e apropriação cultural. Apreciação é procurar entender e aprender sobre outra cultura, no esforço de conectar e respeitar. Apropriação é simplesmente tomar um aspecto cultural que não é da sua cultura e utilizá-lo em benefício próprio, fora de contexto, como moda e sem preocupar-se com o significado real.

Uma cultura e não uma fantasia, A culture, not a costume

    

Assim o Washington post retrata o seu posicionamento, diante da apropriação cultural, muitas vezes não percebida como ofensiva. Você pode visitar o link para verificar a campanha e imagens sobre outras culturas que a integram.

Link https://www.washingtonpost.com/nation/2019/10/30/culture-not-costume/

O ENEM aproveitou essa campanha para elaborar uma questão em seu último concurso. Na campanha, a partir de um cartaz, as Universidade de Denver e de Ohio, explicam o conceito de apropriação cultural. Várias culturas são retratadas, mostrando o quanto apenas fantasiar-se com vestimentas ou acessórios culturais pode ser inapropriado. Observe a questão apresentada:

A costume is more than a culture

Nesse pôster de divulgação de uma campanha que aborda a diversidade e a inclusão, a interação dos elementos verbais e não verbais faz referência ao ato de:

a)Estereotipar povos de certas culturas.

b)Discriminar hábitos de grupos minoritários.

c)Banir imigrantes de determinadas origens.

d)Julgar padrões de beleza de diversas etnias.

e)Desvalorizar costumes de algumas sociedades.

É interessante observar que nessa questão também se cobram as palavras com duplo sentido, polissemia, pois a questão 5 apresenta a palavra costume traduzida como costumes. A resposta correta ali é a a), pois a ideia do estereótipo está clara, a partir das imagens com vestimentas utilizadas para situações específicas, ali descontextualizadas e que não podem caracterizar um povo.

Apropriar-se de detalhes de uma cultura sem compreender exatamente o que eles significam pode ser inadequado.  Na campanha, além de apresentar a definição de Apropriação Cultural, são mostradas várias pessoas utilizando trajes cerimoniais em outros contextos.

Cultural appropriation –

  1. The taking – from a culture that is not one’s own – of intellectual property, cultural expressions or atifacts, history and ways or knowledge.
  2. Any instance which means commonly associated with and/or perceived as belonging to another are used to further one’s own ends. 

É importante conhecer e respeitar aspectos culturais de outras comunidades, outras nações. Postar fotos de cerimônias, celebrações, lugares sagrados, usar vestimentas apenas para conquistar likes em redes sociais não é o melhor exemplo de respeito para com outros povos e culturas.

Não demonstrar respeito é ofensivo! E considerar essa dimensão do ensino de língua inglesa é fundamental.  Pesquisas, projetos e discussões ricas podem surgir em encontros presenciais ou não.

E projetos podem ser realizados com outras áreas do conhecimento, como História, Ensino Religioso ou Ciências.

Você já considerou um projeto transdisciplinar para ampliar a visão de mundo dos alunos? Abordar este assunto em vários componentes curriculares pode resultar em grandes ideias, ampliação da visão de mundo e muita aprendizagem!

E que tal trazer para a realidade do aluno e considerar símbolos, vestimentas que fazem parte da nossa cultura e nossa identidade como brasileiros?

“All I am asking is for a little respect”

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24/03/2021 - História

Decifrando o Código...

    Palavras-chave: Antiguidade; História da Escrita; Recursos Audiovisuais. Segmento/Público Alvo: 5º. e 6º. ano   Olá! A Civilização Maia (período clássico situado entre 250 a 900 d.C.), que flo...

24/03/2021 - História

Decifrando o Código Maia: Documentário Discovery Channel  

 

 

Palavras-chave:

Antiguidade; História da Escrita; Recursos Audiovisuais.

Segmento/Público Alvo:

5º. e 6º. ano


 

Olá!

A Civilização Maia (período clássico situado entre 250 a 900 d.C.), que floresceu na América Central ficou conhecida devido as suas grandes habilidades na arquitetura de suas cidades e centros cerimoniais, pelos conhecimentos em astronomia, prevendo eclipses e as órbitas de estrelas e planetas e na matemática na utilização de um símbolo para o zero.

Esta civilização também desenvolveu um complexo e peculiar sistema de escrita, que foi alvo de estudos e tentativas de decifração durante séculos. Pesquisadores apostavam que se conseguissem decifrar estes códigos, conquistariam uma grande chave para a interpretação desta civilização.

 

Numerais maias, obras de arte. Fotografia. Britannica ImageQuest. Disponível em: <quest.eb.com/search/132_1552519/1/132_1552519/cite. Acessado em 23 Mar 2020>.

 

O documentário Decifrando o Código Maia realizado pelo Discovery Channel narra a história da decodificação da escrita maia a partir do trabalho de vários pesquisadores, abordando suas descobertas, seus equívocos e, principalmente, a noção científica de trabalho colaborativo, ou seja, o pesquisador normalmente não começa “do zero”, mas sim trabalha a partir dos avanços e fracassos de seus colegas que o antecederam.

 

Habilidades mobilizadas (BNCC):

(EF06HI08) Identificar os espaços territoriais ocupados e os aportes culturais, científicos, sociais e econômicos dos astecas, maias e incas e dos povos indígenas de diversas regiões brasileiras.

 

Um outro ponto muito importante apresentado no documentário é a apropriação que as comunidades de descendentes dos maias fazem destas descobertas na atualidade. A possibilidade de leitura e de reconstrução da identidade, de pertencimento à rica cultura destas antigas civilizações.

 

Para assistir ao documentário basta clicar aqui:

Resultado de imagem para documentário Decifrando o Código Maia

 

O documentário além de interessante, nos revela a preocupação com a beleza, com o refinamento que era marcante entre a elite maia, mas também essa escrita nos revela a ambição e o poder dos monarcas, até o declínio desta civilização.

 

Equipe Assessoria de História

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10/03/2021 - Ensino Religioso, História

Dialoga, Brasil! ...

Palavras-chave: Tempo, temporalidade, memória. Segmento/ano: Ensino Fundamental, Educação Infantil.     Professores, vamos refletir um pouco sobre o conceito de tempo e temporalidade?   O que entendemos...

10/03/2021 - Ensino Religioso, História

Dialoga, Brasil! – Para que serve o tempo?

Palavras-chave:

Tempo, temporalidade, memória.

Segmento/ano:

Ensino Fundamental, Educação Infantil.

 


 

Professores, vamos refletir um pouco sobre o conceito de tempo e temporalidade?

 

O que entendemos por realidade é um processo individual para cada pessoa. Formado sobretudo através do nosso contato com o mundo externo e nossa absorção dele. Isso não ocorre de maneira neutra, pois nossas crenças, memórias, vivências, etc. servem de filtro para que a realidade chegue até nós, tornando-se um processo único para cada pessoa. 

Um dos fatores determinantes na forma como vamos dialogar com o mundo externo é o tempo. Por vezes tão abstrato, lidamos com ele de forma mecânica no cotidiano, ou mesmo inconsciente. Porém, compreender as diversas construções de tempo que nos rodeiam, permite-nos observar acontecimentos, agir e analisar a realidade de maneira mais crítica na nossa relação com o meio, com as pessoas e com nós mesmos. Tempo, é também um instrumento chave quando o assunto é ensino de História!

A nossa compreensão de tempo passa por um caminho: concepção do tempo, percepção do tempo e temporalidade.

A concepção está atrelada ao social, ou seja, como a sociedade na qual fomos criados entende o tempo? 

Sobretudo no ocidente, fomos ensinados a lidar com ele de forma cronológica e linear. Essa concepção é baseada numa ideia progressiva do tempo, como se estivéssemos caminhando em uma linha reta. Ou melhor, como se a História do mundo caminhasse de forma linear. As famosas linhas do tempo, tão usadas na História e no ensino dela, são um ótimo exemplo disso!

Apesar de ser comum vermos essa concepção como “natural”, há inúmeras críticas à ela, primeiro porque reproduz uma visão eurocêntrica e excludente do mundo, segundo porque:

 

O tempo da História não é uma linha reta […] as linhas entrecruzadas por ele compõem um relevo. Ele tem espessura e profundidade (PROST, 2014, p. 114)

 

Dessa forma, é importante que observemos que construir uma História cronológica e selecionar os fatos considerados relevantes para se estar em uma linha do tempo não é um processo neutro e exclui dessa linha muitos outros acontecimentos e fatos ocorridos em tempos e espaços distintos. 

 

Para acessar o PDF clique na imagem ou AQUI.

 

Por sua vez, a percepção do tempo está ligada a forma como a concepção social chega para nós, de forma individual, filtrado por nossas memórias, vivências, crenças, etc. 

E por fim, chegamos a temporalidade: a sensação de passagem objetiva do tempo, no cotidiano, e nossas ações ligadas e delimitadas pelo tempo. A hora de acordar, sair de casa para o trabalho, escola ou faculdade, o horário daquela reunião importante, a hora do almoço e do café da tarde… tudo isso influencia as nossas ações e nossas relações: eis a importância da temporalidade!

Assim percebemos que, apesar de inconsciente, nossa relação com o tempo molda quem somos, como estamos e como entendemos o mundo! Esse processo começa ainda na infância e o ensino de História pode ser um aliado importante. Apresentar às crianças diversas formas de compreender o tempo pode ampliar a percepção de tempo e desenvolver sujeitos que se relacionam de forma mais saudável com o mundo, com as pessoas e com si mesmo. Um sujeito crítico!

 

Para acessar o PDF clique na imagem ou AQUI.

 

Apontamos que a percepção cronológica e linear de tempo se apresenta de forma excludente e eurocêntrica. Que tal expandir nossos conhecimentos sobre o tempo para outros grupos sociais? Esse material do InfoAmazonia e do Instituto Socioambiental nos apresenta um pouco da ideia de tempo para uma etnia dos povos originários do Brasil, perpassando a  astronomia, os ecossistemas climáticos e a espiritualidade.

 

Ciclos Anuais dos povos indígenas do Rio Tiquié – Calendário Indígena. Para assistir ao vídeo clique aqui.

 

E a pergunta que fica é: como fazer isso na prática, na realidade da sala de aula?

Fica ligado (a) no próximo post que vamos te apresentar uma possibilidade prática!

 

Habilidades mobilizadas (BNCC):

EF02HI06 Identificar e organizar, temporalmente, fatos da vida cotidiana, usando noções relacionadas ao tempo (antes, durante, ao mesmo tempo e depois).

EF04HI01 Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação de mudanças e permanências ao longo do tempo.

EF06HI01 Identificar diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos processos históricos (continuidades e rupturas).

 

*Texto escrito em parceria entre: Equipe Assessoria de História e Ensino Religioso e Professora Daniela Pereira da Silva

 

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Referências:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>. Acesso em: maio, 2018.
WHITROW, G. J. O Tempo na História. Rio de Janeiro. Editora Zahar, 1993.
FERREIRA, Marieta de Morais; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de. Dicionário de Ensino de História. Editora FGV, 2019.

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12/02/2021 - História

Encontrados novos de...

Palavras-chave: Fontes Históricas; Fontes visuais; Colonização. Segmento/Público Alvo: 4º. e 8º. ano   Olá! A postagem de hoje é para tratar de uma importante descoberta: novos desenhos de Frans Post (1612-1...

12/02/2021 - História

Encontrados novos desenhos do primeiro europeu que reproduziu o Brasil

Palavras-chave:

Fontes Históricas; Fontes visuais; Colonização.

Segmento/Público Alvo:

4º. e 8º. ano


 

Olá!

A postagem de hoje é para tratar de uma importante descoberta: novos desenhos de Frans Post (1612-1680), primeiro artista que produziu imagens sobre o Brasil.

 

F.J.Post, Paisagem com usina de cana-de-açúcar. Foto. Britannica ImageQuest. Disponível em: <quest.eb.com/search/109_244876/1/109_244876/cite>. Acessado em 23 Mar 2020.

 

Ele esteve aqui a convite do príncipe João Maurício de Nassau, governador da colônia holandesa no Brasil.

 

 

Habilidades mobilizadas (BNCC):

(EF07HI10) Analisar, com base em documentos históricos, diferentes interpretações sobre as dinâmicas das sociedades americanas no período colonial.
(EF07HI11) Analisar a formação histórico-geográfica do território da América portuguesa por meio de mapas históricos.

 

 

Clique aqui para ler uma matéria que trata do assunto! Essas ilustrações podem ser fontes muito ricas para trabalharmos com nossos alunos tanto do Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais, quanto do Médio já que permitem debater os primeiros registros históricos feitos por aqui, além de nos lançar ao olhar do colonizar em tempos passados.

 

Equipe Assessoria de História

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10/02/2021 - História

Dialoga, Brasil! Fon...

  Palavras-chave: Fontes históricas, autonomia, ensino de história, atitude historiadora. Segmento/Público Alvo: Ensino fundamental.   Olá! É comum observar nos muros da cidade, ou nas redes sociais da vid...

10/02/2021 - História

Dialoga, Brasil! Fontes Históricas e o Ensino De História

 

Palavras-chave:

Fontes históricas, autonomia, ensino de história, atitude historiadora.

Segmento/Público Alvo:

Ensino fundamental.


 

Olá!

É comum observar nos muros da cidade, ou nas redes sociais da vida, a famosa frase de Paulo Freire:

 

“Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”.

 

Mas, quando falamos de ensino de história, o que essa frase pode representar?

Os procedimentos do ofício do historiador, geralmente, terminam na construção de uma narrativa histórica sobre um determinado tempo-espaço. Para os estudantes da educação básica, seguindo uma outra lógica de construção, é apresentado possibilidades de narrativas já construídas sobre eventos, fatos e acontecimentos históricos.

Como condicionar o conhecimento histórico aos muros da escola e às cadeiras da sala de aula não é um objetivo da prática do ensino histórico, é interessante apresentar ao estudante instrumentos para que ele possa expandir a sua consciência histórica para toda sua formação cidadã enquanto sujeito social ativo. Não se trata de formar um mini historiador, trata-se de um sujeito crítico.

Então, como ensinamos nossos educandos a autonomia  quando o tema é História?

Uma das possibilidades é inverter a lógica: apresentar aos estudantes procedimentos típicos de uma pesquisa em História, como o trato com as fontes históricas.

Desde selecionar as fontes até analisar elas, há um caminho que exige do estudante competências e habilidades previstas na Base Nacional Comum Curricular – BNCC e que vão acompanhar sua formação para além da educação básica.

 

Para acessar o PDF clique na imagem ou AQUI.

 

Habilidades mobilizadas (BNCC):

EF02HI04 Selecionar e compreender o significado de objetos e documentos pessoais como fontes de memórias e histórias nos âmbitos pessoal, familiar, escolar e comunitário.

EF06HI02 Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedades e épocas distintas.

 

Para saber mais sobre o tema, que tal dar uma olhada neste material:

Primeiro vídeo da série “Fontes Históricas”, do canal do YouTube Leitura ObrigaHISTÓRIA. Nesse quadro do canal, o objetivo é explicar como são algumas das principais fontes utilizadas pelos historiadores acompanhado de algumas dicas de como trabalhar com elas. Para acessar o vídeo basta clicar na imagem ou AQUI.

 

Identificar o que é uma fonte histórica, ligar e ler ela através de um contexto específico, analisar quem é o narrador e o interlocutor da fonte.

São inúmeros os procedimentos que podem ampliar a leitura de mundo dos nossos educandos. E, como podemos fazer isso?

 

Fica de olho nos próximos posts aqui do blog!

 

*Texto escrito em parceria entre: Equipe Assessoria de História e Professora Daniela Pereira da Silva

 

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Referências:
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>. Acesso em: maio, 2018.
FERREIRA, Marieta de Morais; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de. Dicionário de Ensino de História. Editora FGV, 2019.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Editora Paz & Terra, 2019.
PINSKY, Carla Bassanezi. Fontes históricas. Editora Contexto, 2005.

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05/02/2021 - História

Mapas históricos: u...

  Palavras-chave: Simultaneidade; Conceito de Tempo; Domínio Público; Fontes Históricas. Segmento/Público Alvo: Ensino Fundamental   Olá!   “Meus alunos leem os textos, mas não conseguem fazer cone...

05/02/2021 - História

Mapas históricos: um aliado na compreensão da simultaneidade

 

Palavras-chave:

Simultaneidade; Conceito de Tempo; Domínio Público; Fontes Históricas.

Segmento/Público Alvo:

Ensino Fundamental


 

Olá!

 

“Meus alunos leem os textos, mas não conseguem fazer conexões com o que leem.”
“A interpretação de texto ainda é um problema em sala de aula, para alunos de todas as fases.”

 

Essas são pontuações comuns feitas por professores de História. Mas o que pode fugir ao olhar são os conceitos fundamentais a serem trabalhados pelos professores para auxiliar os alunos na difícil tarefa de fazer conexões entre textos lidos e entre conhecimentos adquiridos; um desses conceitos é o de simultaneidade.

A simultaneidade é um conceito de extrema importância para que o aluno consiga compreender os processos históricos em sua totalidade, fazendo relações e problematizações do mesmo processo em perspectivas diferenciadas.

Uma das maiores dificuldades dos nossos alunos, em todas as fases de aprendizado é compreender e perceber processos históricos que acontecem simultaneamente e que os mesmos se complementam; compreender como os acontecimentos na Europa do século XVIII influenciam diretamente processos no Brasil, na mesma época, por exemplo.

 

Nordeste do Brasil, Mapa após Markgraf. Foto. Britannica ImageQuest. Disponível em: <quest.eb.com/search/109_224662/1/109_224662/cite>. Acessado em 23 Mar 2020.

 

A compreensão do conceito de simultaneidade esbarra na própria compreensão que os alunos tem do conceito de tempo, que muda e se desenvolve a cada ano escolar. Por esse motivo os professores percebem que a dificuldade dos alunos é muito maior nos anos iniciais do Ensino Fundamental Anos Finais, quando a maneira como o aluno vê, entende e percebe o tempo muda drasticamente.

Os mapas históricos são uma ferramenta excelente para trabalhar esse aspecto de forma mais clara com os alunos. Pensando nisso, pesquisadores espanhóis criaram o sistema GeaCron, que possibilita uma percepção mais concreta das transformações históricas, pois utiliza coma base  o mapa político atual. O Atlas Histórico apresenta as transformações por décadas e/ou séculos, como preferir o pesquisador.

Atlas Histórico pode ser utilizado pelo professor juntamente com o Atlas Geográfico, apresentando Mapas Históricos e, depois, o mapa geográfico atual e pedindo aos alunos que façam comparações e análises.

O professor ainda tem outras possibilidades para encontrar diferentes mapas históricos?

O site da Biblioteca Nacional de Portugal oferece a coletânea Cartografia do Brasil (1700-1822), que pode acompanhar o acervo de Cartografia História da USP no preparo e abordagens de nossas aulas!

Além destes acervos on-line, o professor também pode contar com o Atlas Histórico Escolar, de edição de 1977 distribuída pelo MEC e que hoje consta no Domínio Público para download. Além de mapas e imagens, o atlas conta com textos interessantes que podem ser trabalhados em sala.

E você professor, já pensou numa aula com mapas para estimular o trabalho com o conceito de simultaneidade? Qual seria o conteúdo que você trabalharia? Qual dos acervos acima o professor utilizaria?

Não deixe de participar nos comentários!

 

Equipe Assessoria de História

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