Palavras-chave: Filmes, trabalho escolar, criatividade Segmento/ano: Ensino fundamental Olá! Quando falamos do uso de filmes na sala de aula, abrimos uma grande porta criativa que mora entre a realidade e ...
Dialoga, Brasil! – O uso de filmes da sala de aula
Palavras-chave:
Filmes, trabalho escolar, criatividade
Segmento/ano:
Ensino fundamental
Olá!
Quando falamos do uso de filmes na sala de aula, abrimos uma grande porta criativa que mora entre a realidade e a ficção.
Dessa forma, devemos observar produções audiovisuais como um produto cultural que carrega algumas marcas possíveis de expandir o repertório cultural dos estudantes:
“(…) no trabalho escolar com filmes, desde que devidamente organizado, o professor pode adensar esta experiência, para ele e para os seus alunos, exercitando o olhar crítico e encantado, ao mesmo tempo.” (NAPOLITANO, 2009, p. 15).
Para exemplificar, vamos falar um pouco sobre o filme A Missão (1986) e como ele pode ser usado no trabalho escolar?
Nessa obra, podemos, inicialmente, investigar o que representa fatos históricos.
Entre eles, é possível citar o encontro entre os europeus e os povos originários; as missões jesuíticas; a Guerra Guaranítica; entre outros eventos citados abaixo como representações de eventos históricos:
Frente a esses fatos históricos presentes no filme, podemos nos questionar: e o que o filme representa que tende mais à ficção?
É possível aqui problematizar a construção dos personagens: os jesuítas representam mesmo uma alma caridosa e inocente perante os costumes indígenas? Será que a visão de que os indígenas “gostavam” da catequização pode ser romântica demais? Além disso, os povos originários são representados com um típico exotismo, reduzidos a um segundo plano da trama. Seria esse mesmo o papel que eles assumiram no contexto histórico de 1750?
Essas fragilidades do filme podem ser entendidas realizando alguns questionamentos:
Quem produziu esse filme?
Em que época foi produzido?
Qual época ele retrata?
Quem ele retrata?
Quem é o narrador da trama?
As indagações acima nos levam a saber que o filme foi produzido na Inglaterra – no século XX – e retrata portugueses, espanhóis e ameríndios na América do Sul – no século XVIII. Também é importante destacar que a trama é narrada por um funcionário da corte.
Essa leitura mais ampla apura nosso olhar frente às fragilidades que um audiovisual pode apresentar. Neste caso, há uma reprodução de uma ideia civilizatória positiva dos europeus sobre os povos originários.
Esse simples roteiro de análise já se apresenta como uma atividade inicial de sondagem possível de realizar com os estudantes sobre um filme.
Mas, que tal desafiar um pouco mais nós e nossos estudantes?
“(…) seja qual for a demanda de trabalho, as atividades de cinema precisam ser dinâmicas, desafiadoras, interessantes para o público jovem e jovem adulto e, sobretudo, que contribuam para a formação geral e ampliação do seu repertório cultural.” (NAPOLITANO, 2009, p. 30).
Nem sempre a ficção leva a fragilidades! Ela pode ser um caminho de exercício da criatividade para os educandos.
Vamos explorar essa lado da ficção e suas potências para ensino religioso usando o filme A Missão (1986) no nosso próximo post, fique ligado!
Te convidamos para aproveitar e assistir ao filme 🙂
(EF01ER01) Identificar e acolher as semelhanças e diferenças entre o eu, o outro e o nós.
(EF07ER08)Reconhecer o direito à liberdade de consciência, crença ou convicção, questionando concepções e práticas sociais que a violam.
(EF15AR25) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.
(EF05HI10) Inventariar os patrimônios materiais e imateriais da humanidade e analisar mudanças e permanências desses patrimônios ao longo do tempo.
*Texto escrito em parceria entre: Equipe Assessoria de História e Ensino Religioso e a Professora Daniela Pereira da Silva
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>. Acesso em: maio, 2018.
NAPOLITANO, Marcos. Cinema: experiência cultural e escolar. Secretaria de Educação, Estado de São Paulo. Caderno de cinema do professor dois. São Paulo: FDE, p. 10-31, 2009.
DE OLIVEIRA, Cláudia Neli B. Abuchaim. NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.
Olá professor! Olá professora! Tudo bem? Queremos compartilhar contigo um texto inspirador que situa o contexto histórico das aulas de Educação Física e, nos ajudar a refletir sobre a nossa prática pedagógica nas...
Boas práticas educativas nas aulas de Educação Física: como podemos configurar nossa prática?
Olá professor! Olá professora!
Tudo bem?
Queremos compartilhar contigo um texto inspirador que situa o contexto histórico das aulas de Educação Física e, nos ajudar a refletir sobre a nossa prática pedagógica nas aulas de Educação Física. O texto: Em busca de boas práticas educativas nas aulas de Educação física: é possível pensar a escola como lugar de cultura? propõem discussões pertinentes para nós, professores de Educação Física, que estamos interessados na mudança de proposição de nossas aulas.
Além disso, os autores estabelecem quatro focos de análise considerados fundamentais para aquilo que denominaram de boas práticas nas instituições escolares, são eles: mediação pedagógica, organização do espaço pedagógico, organização do tempo pedagógico e dimensões do cotidiano escolar. “[…] Nossa tentativa foi entender como esses elementos se manifestam, se entrecruzam e/ou se distanciam em um contexto específico, colaborando para influenciar, seja positiva ou negativamente, a constituição daquilo que entendemos como boas práticas educativas.”. Para acessar o referido texto, CLIQUE AQUI!
RICHTER, Ana C. et al. Em busca de boas práticas educativas nas aulas de Educação Física: é possível pensar a escola como lugar de cultura? Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas. Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, 2011.
Ao se tratar de organização de espaços, muitas vezes nos deparamos com a precariedade de locais e materiais mas sempre tentamos adequar da melhor forma possível para que a pratica educacional seja atrativa e proveitosa….
Todas as praticas são e suma importância, mais a organização
do ,espaço pedagógico para realizar as atividades de educação física
e muito bom , os alunos amam o dia de educação física pena que não temos espaço adequado para eles.Mais realizamos como podemos.
Olá, professores! Anteriormente listamos os cinco processos necessários para o desenvolvimento da atitude historiadora. Vale a pena reforçar o que significa cada um deles, conforme a BNCC. Identificaçã...
BNCC: estimulando a atitude historiadora – parte 2
Olá, professores!
Anteriormente listamos os cinco processos necessários para o desenvolvimento da atitude historiadora.
Vale a pena reforçar o que significa cada um deles, conforme a BNCC.
Identificação
De que material é feito o objeto em questão? Como é produzido? Para que serve? Quem o consome? Seu significado se alterou no tempo e no espaço?
Comparação
A comparação em história faz ver melhor o outro. Se o tema for, por exemplo, pintura corporal, a comparação entre pinturas de povos indígenas originários e populações urbanas pode ser bastante esclarecedora em relação ao funcionamento das diferentes sociedades.
Contextualização
Os estudantes devem identificar, em um contexto, o momento em que uma circunstância histórica é analisada e as condições específicas daquele momento, inserindo o evento em um quadro mais amplo de referências sociais, culturais e econômicas. Ela estimula a percepção de que povos e sociedades, em tempos e espaços diferentes, não têm os mesmos valores e princípios da atualidade.
Interpretação
O exercício da interpretação – de um texto, de um objeto, de uma obra literária, artística ou de um mito – é fundamental na formação do pensamento crítico. Interpretações variadas sobre um mesmo objeto tornam mais clara a relação sujeito/objeto e, ao mesmo tempo, estimulam a identificação das hipóteses levantadas e dos argumentos selecionados para a comprovação das diferentes proposições.
Análise
A análise é uma habilidade bastante complexa porque pressupõe problematizar a própria escrita da história e considerar que, apesar do esforço de organização e de busca de sentido, trata-se de uma atividade em que algo sempre escapa. Segundo Hannah Arendt, trata-se de um saber lidar com o mundo, fruto de um processo iniciado ao nascer e que só se completa com a morte. Nesse sentido, ele é impossível de ser concluído e incapaz de produzir resultados finais, exigindo do sujeito uma compreensão estética e, principalmente, ética do objeto em questão. (BNCC, 2017, p. 396, 397 e 398).
Já viu nosso vídeo sobre o desenvolvimento da atitude historiadora? Para ver, basta clicar no link abaixo:
Portanto, um dos importantes objetivos de História no Ensino Fundamental é estimular a autonomia de pensamento e a capacidade de reconhecer que os indivíduos agem de acordo com a época e o lugar nos quais vivem, preservando ou transformando seus hábitos e condutas.
No próximo post, vamos falar sobre como a BNCC influencia o currículo escolar. Até lá!
MOVIMENTO pela base nacional comum. Disponível em <http://movimentopelabase.org.br>. Acesso em: maio, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>. Acesso em: maio, 2018.
Olá, professores! Hoje nossa conversa sobre a BNCC começará a ter como foco o ensino de História no Ensino Fundamental. A documentação apresenta a necessidade de ensinar uma história que faça sentido aos alunos, ...
BNCC: estimulando a atitude historiadora – parte 1
Olá, professores!
Hoje nossa conversa sobre a BNCC começará a ter como foco o ensino de História no Ensino Fundamental.
A documentação apresenta a necessidade de ensinar uma história que faça sentido aos alunos, abordando um passado que dialoga com o tempo atual. Para isso, a utilização de objetos pode auxiliar o professor e os alunos a colocar em questão o significado das coisas do mundo, estimulando a produção do conhecimento histórico em âmbito escolar.
Por meio dessa prática, docentes e discentes poderão desempenhar o papel de agentes do processo de ensino e aprendizagem, assumindo, ambos, uma atitude historiadora diante dos conteúdos propostos, no âmbito de um processo adequado ao Ensino Fundamental.
Para o desenvolvimento dessa atitude historiadora, cinco processos se destacam:
Identificação;
Comparação;
Contextualização;
Interpretação;
Análise.
Quer saber como se desenvolve cada um desses processos? Confira nosso vídeo:
MOVIMENTO pela base nacional comum. Disponível em <http://movimentopelabase.org.br>. Acesso em: maio, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>. Acesso em: maio, 2018.
Identificação;
Comparação;
Contextualização;
Interpretação;
Análise. Esses 5 itens são importantes demais, principalmente quando falamos em interpretação, que eu, particularmente, procuro trabalhar com meu aluno em todas as disciplinas. Pois acredito que o aluno que interpreta, que entende o que lê nas entrelinhas, desenvolve um censo crítico bem mais aguçado e argumentativo. Uso de leitura e interpretação em todas as disciplinas. Amei o víde do Professor Walfrido. Parabéns!
Identificação;
Comparação;
Contextualização;
Interpretação;
Análise. Esses 5 itens são importantes demais, principalmente quando falamos em interpretação, que eu, particularmente, procuro trabalhar com meu aluno em todas as disciplinas. Pois acredito que o aluno que interpreta, que entende o que lê nas entrelinhas, desenvolve um censo crítico bem mais aguçado e argumentativo.
Olá, professores! Anteriormente conversamos sobre a competência cultura digital e temporalidade, destacando momentos em que o material didático traz possibilidades de construção dessa relação. Neste momento...
A História na BNCC: relacionando temporalidade à cultura digital, parte 3
Olá, professores!
Anteriormente conversamos sobre a competência cultura digital e temporalidade, destacando momentos em que o material didático traz possibilidades de construção dessa relação.
Neste momento, é importante olhar para as competências gerais da BNCC competências específicas da área e aos livros didáticos.
Agora vamos observar que essa integração pode ser reforçada com base nas competências específicas de História para o Ensino Fundamental, por exemplo:
Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.
Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais (BNCC, 2017, p. 400).
Mas como juntarmos essas duas competências e investirmos
em aulas de História mais dinâmicas?
A relação cultura digital x temporalidade x ensino de História pode ser pensada e potencializada com base no uso dos: Livros digitais por meio dos OEDs e Aprende On para possibilitar trabalhos diferenciados que complexifiquem o pensamento histórico de acordo com as demandas atuais.
Acompanhe nossas postagens aqui no blog, pois sempre compartilhamos com vocês dicas e sugestões de como usar esses recursos na sala de aula.
MOVIMENTO pela base nacional comum. Disponível em <http://movimentopelabase.org.br>. Acesso em: maio, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>. Acesso em: maio, 2018.
Olá, professores! Vamos continuar estudando a BNCC? Já falamos sobre competências gerais, sobre a competência cultura digital e, no post anterior, começamos a falar sobre temporalidade. Hoje nosso foco é in...
A História na BNCC: relacionando temporalidade à cultura digital, parte 2
Olá, professores!
Vamos continuar estudando a BNCC?
Já falamos sobre competências gerais, sobre a competência cultura digital e, no post anterior, começamos a falar sobre temporalidade. Hoje nosso foco é iniciar a relação entre o conceito de temporalidade e a cultura digital.
Ao pensar o ensino de História para o 2º ano do Ensino Fundamental dos Anos Iniciais, é possível relacionar as tecnologias digitais de informação e comunicação como parte do tópico “as formas de registrar as experiências da comunidade” (BNCC, 2017, p. 406), ou seja, trabalhar a legitimidade de novos formatos de produção de conhecimento.
Ainda pensando no Ensino Fundamental Anos Iniciais, a BNCC destaca que, no 4º ano, deve-se desenvolver a habilidade de:
“(EF04HI08) Identificar as transformações ocorridas nos meios de comunicação (cultura oral, imprensa, rádio, televisão, cinema, internet e demais tecnologias digitais de informação e comunicação) e discutir seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais”. (BNCC, 2017, p. 411)
Essa habilidade é abordada no volume 4, do Livro de História do 4o. ano, como pode ser visto no Mapa Curricular abaixo:
Na última coluna do Mapa Curricular é demonstrado quais atividades e páginas a habilidade é estimulada.
Nesse foco, ao pensar a cultura digital e temporalidade, é importante historicizar os meios de comunicação, compreendendo-os em suas especificidades e de acordo com seus contextos.
Pensando no Ensino Fundamental Anos Finais, especificamente no 9º ano, destaca-se a preocupação em abordar os impactos das TICs nas diferentes escalas, o que demanda um olhar interdisciplinar:
“(EF09HI33) Analisar as transformações nas relações políticas locais e globais geradas pelo desenvolvimento das tecnologias digitais de informação e comunicação” (BNCC, 2017, p. 431).
Essa habilidade possibilita, por exemplo, o contato com a Geografia. Vale ressaltar que essa é uma preocupação dos materiais didáticos por meio da seção Conexões.
Confira mais sobre a relação entre a BNCC e a cultura digital no vídeo abaixo:
MOVIMENTO pela base nacional comum. Disponível em <http://movimentopelabase.org.br>. Acesso em: maio, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf>. Acesso em: maio, 2018.
Ao se tratar de organização de espaços, muitas vezes nos deparamos com a precariedade de locais e materiais mas sempre tentamos adequar da melhor forma possível para que a pratica educacional seja atrativa e proveitosa….
Todas as praticas são e suma importância, mais a organização
do ,espaço pedagógico para realizar as atividades de educação física
e muito bom , os alunos amam o dia de educação física pena que não temos espaço adequado para eles.Mais realizamos como podemos.