Olá, professores(as). Tudo bem com vocês? Analisar a relação entre a fala e a escrita é uma prática essencial para ampliar a compreensão dos alunos sobre os contrastes entre a norma-padrão e as variações lingu...
Analisar a relação entre a fala e a escrita é uma prática essencial para ampliar a compreensão dos alunos sobre os contrastes entre a norma-padrão e as variações linguísticas da Língua Portuguesa.
Hoje vamos dar uma dica para essa atividade:
Grave um arquivo de áudio, passando um recado para a turma. Nesse áudio, sua fala precisa ser bem informal, ou seja, pode conter pausas na fala, repetição de termos, uso de expressões, gírias etc.
Os alunos deverão ouvir esse áudio e transformar essa mensagem em um texto informativo (formal) que deverá ser enviado por e-mail a um dos colegas da turma.
O objetivo é preservar todas as informações do texto oral no processo da escrita do e-mail, levando em consideração: a estrutura desse gênero textual; sinais de pontuação; colocação pronominal; elementos coesivos etc.
Organize o envio dessa atividade: aluno A envia o texto para o aluno B, este para o aluno C, e assim por diante.
A ideia é proporcionar aos alunos a oportunidade de analisar o mesmo texto sob diferentes perspectivas, fazendo-os perceber o modo como essas modalidades se articulam em diferentes gêneros e práticas de linguagem:
– O texto oral (áudio enviado pelo professor);
– O texto formal escrito, adaptado por eles para o gênero textual e-mail;
– O e-mail escrito por outro aluno, contendo outra seleção de palavras, escolhas linguísticas e organização na estrutura textual.
Analisar as semelhanças e as diferenças entre modos de falar e de registrar o escrito, bem como perceber os aspectos sociodiscursivos, composicionais e linguísticos de cada gênero textual, é fundamental para ampliar a percepção sobre os diferentes contextos de uso da língua.
Aproveite essa oportunidade para mostrar aos alunos que a Língua Portuguesa possui muitas variações, mas que cada momento exige um determinado uso e, por esse motivo, precisamos conhecer a função social e a estrutura dos gêneros textuais.
Olá, professores(as). Tudo bem por aí? 2023 está só começando e nós já estamos com várias ideias legais para vocês! A dica de hoje é uma atividade para expandir o estudo do gênero textual reportagem. Para es...
2023 está só começando e nós já estamos com várias ideias legais para vocês!
A dica de hoje é uma atividade para expandir o estudo do gênero textual reportagem.
Para estudar as características, finalidades e estrutura desse gênero jornalístico, solicite aos alunos que pesquisem em sites, jornais ou revistas uma reportagem bem antiga, mas que, atualmente, ainda possa despertar o interesse dos leitores.
O objetivo é que eles percebam que, diferentemente da notícia, a reportagem não está, necessariamente, relacionada a um fato recente, mas, mesmo assim, pode trazer muitas informações interessantes.
Peça aos alunos que façam um levantamento sobre o tema da reportagem pesquisada e que organizem essas informações para compartilhar com o restante da turma. Você pode usar algumas perguntas para nortear essa prática. Por exemplo:
– Por que essa reportagem foi publicada?
– Qual é a relevância desse assunto para a sociedade?
– As pessoas ainda podem usar essas informações como fonte de pesquisa? Por quê?
Depois, peça aos alunos que busquem reportagens atuais sobre o mesmo tema e analisem:
– Alguma coisa mudou em relação a isso?
– Daqui a dez anos, é possível que essa reportagem ainda tenha relevância social? Por quê?
Para discutir essas questões e promover um diálogo interessante com a sua turma, você pode propor uma apresentação para desenvolver a prática da oralidade.
Depois, você pode selecionar algumas reportagens com conteúdos desatualizados e mostrar aos alunos que, embora o assunto não apresente tanta relevância para o contexto atual, os dados ainda podem ser usados como referências de estudo. Se for possível, demonstre isso por meio de citações e embasamentos teóricos usados em trabalhos atuais.
Você também pode criar outras atividades a partir dessa prática: estudar os diferentes suportes de veiculação das reportagens; realizar análises entre reportagens jornalísticas orais e escritas; inserir outros conteúdos para ampliar o estudo desse gênero (como advérbios ou adjuntos adverbiais, por exemplo). Enfim, você pode criar e adaptar de acordo com as suas necessidades!
Essa foi a dica de hoje.
Você já realizou uma prática como essa?
Olá professora, olá professor! O Foley é um processo utilizado para criar ou recriar sons de objetos para as suas produções audiovisuais. O nome do processo é uma homenagem ao artista, Jack Donovan Foley, pioneiro ...
O Foley é um processo utilizado para criar ou recriar sons de objetos para as suas produções audiovisuais. O nome do processo é uma homenagem ao artista, Jack Donovan Foley, pioneiro na arte de produzir sons e sentidos, área que conhecemos como sonoplastia.
Às vezes, quando gravamos um vídeo, costumamos priorizar a captação de áudio das atrizes em cena e “isolamos” a ambiência existente naquele espaço. Em outras palavras, ignoramos os sons dos objetos e das ações que estão envolvidas naquele universo dramático.
Dessa forma, para reconstruirmos aquele momento, vamos precisar recriar alguns materiais sonoros na etapa de pós-produção para preencher as informações do espaço narrativo que deixamos para trás.
E se você achou que apenas os dramas ou os romances utilizassem o foley, fique sabendo que ele é super importante quando falamos de ficção científica.
Afinal, em muitos casos, vamos precisar criar o áudio de objetos que só existem no nosso próprio universo ficcional, ou seja, vamos ter que inventar sons e ruídos do absoluto zero. Então, que isso dê certo e para que essa tarefa ocorra com poucos erros, vamos precisar recorrer a um processo básico de criação do foley: o planejamento.
Importando sons já existentes
Nesse texto, vamos tratar apenas de sons já existentes. Ou seja, nesse modelo você não vai precisar gravar os seus próprios sons. Desse modo, sugiro que encontre uma boa biblioteca de áudio gratuita e com autorização de reprodução.
Com essa ferramenta, você poderá explorar o universo das suas personagens além de adicionar elementos que darão mais autenticidade e emoção ao seu vídeo.
Vale ressaltar que o foley também serve para cobrir registros não-intencionais captados durante as gravações: como os barulhos de uma rua movimentada, por exemplo.
Como curiosidade, menciono aqui alguns dos materiais mais comuns usados no foley para gerar sons. Em primeiro lugar, temos o celofane para recriar a lembrança de um fogo crepitante. Em seguida, um par de luvas para emular o bater de asas de algumas aves. Por fim, uma vara fina pode resultar no famoso whoosh, ou seja, funciona para criar os sons de movimentos muito rápidos.
Como pensar a trilha, os efeitos ou o foley para os meus vídeos?
Conforme a criação do universo sonoro do seu vídeo, você irá se atentar para resolver algumas questões essenciais:
Qual é o universo da sua história (ficcional ou documental)?
Por que utilizar esse e não outro som?
O som que você deseja adicionar é forte ou fraco?
É composto por uma ou mais fontes?
É um som grave ou agudo?
Ouve-se de perto ou de longe?
Todas as respostas estarão refletidas em seu material.
Por isso, estude a sua cena a fim de entender os indicadores que você precisa para sua produção de som.
Pense em como esse áudio irá adicionar uma emoção ao que você precisa comunicar. Às vezes, opte pelo simples. Essa recomendação pode ser útil porque sons em excesso costumam distrair a sua audiência em vez de atrair.
Experimente também criar camadas de áudio e trabalhar com diferentes intensidades dos sons. Essa mistura faz o ambiente parecer mais natural.
Seguindo essas recomendações e testando bastante, o resultado poderá te surpreender e elevar a qualidade da sua entrega.
E no material didático?
No livro do 6º Ano vemos o conteúdo do SOUND DESIGN.
E na sequencia a atividade para o estudante é preencher uma tabela de Foley:
Para saber como preencher, o estudante precisa saber o que é Foley, por isso utilize o texto desse blog e complemente com esses vídeos:
Olá professor, olá professora! Você já trabalhou o tema máscaras com seus alunos? Máscaras africanas, máscaras gregas, máscaras do teatro e por aí vai… São vários os conteúdos em que as máscaras se faz...
Você já trabalhou o tema máscaras com seus alunos?
Máscaras africanas, máscaras gregas, máscaras do teatro e por aí vai… São vários os conteúdos em que as máscaras se fazem presentes, não é mesmo?
E aí os professores fazem de diferentes maneiras: com bexiga e jornal, com papelão, com pratinho de isopor… e que tal fazer uma máscara de gesso? Parece muito complicado para você? Pois no post de hoje vamos mostrar o passo-a-passo dessa dinâmica e mostra que é mais fácil do que você imagina!
Aqui vão os materiais necessários:
– Gaze gessada;
– Hidratante corporal;
– Camisa velha;
– Panos;
– Pote para colocar água (pode ser de sorvete);
– Tesoura.
Vamos ao modo de fazer:
Comprar a gaze gessada: Você encontra a gaze gessada em farmácias. Ela é vendida em rolinhos, e é a mesma utilizada para enfaixar membros do corpo quando os quebramos. E em geral não custam caro.
Mas qual a quantidade? Isso depende de quantas máscaras se pretende fazer e a quantidade de camadas. Em minha prática, fazia uma máscara a cada grupo de 04 ou 05 alunos. Se houver mais tempo, pode-se fazer uma por aluno, desde que despenda mais de uma aula para a atividade.
No dia da atividade, peça para que o estudante que será o modelo coloque a camiseta velha. Se o gesso cair na roupa, depois de secar é difícil de tirar.
Para preparar o rosto, o modelo deve passar um hidratante corporal. Isso protege a pele e ajuda na hora de tirar a máscara.
Os estudantes que farão a máscara devem cortar o rolo em tiras, o tamanho pode variar, mas o ideal é que sejam tiras de 3 ou 4cm de largura.
Coloque água limpa no pote de sorvete. Com o modelo deitado, oriente os estudantes a pegarem uma tira de gaze, mergulhem na água e coloquem no rosto.
ATENÇÃO: oriente para que os estudantes deixem em aberto os olhos, nariz e boca. Essas partes podem ser fechadas depois.
Assim é só ir sobrepondo as tiras, os estudantes podem fechar o rosto do modelo.
Cada vez que colocar uma nova gaze, peça para que eles passem o dedo a fim de alisar e deixar com um acabamento melhor.
Após 20 minutos, a máscara estará seca, e se soltará facilmente do rosto (desde que os estudantes não tenham prendido o cabelo do colega! Rsrs
Deixe secar bem, de preferência de uma semana para a outra.
Depois de seca, os alunos podem fechar o buraco da boca e do nariz, se quiserem podem fechar o olho também.
Para um melhor acabamento, pegue tiras dobre ao meio e coloque-as nas bordas, isso dará mais firmeza ao secar.
Depois de bem seca, é só pintar com tinta guache! (Escolha um tema ou um movimento artístico como base para elaborar as cores e formas da pintura).
De uma olhadinha nesses modelos:
Os estudantes podem usar como mascara em seus rostos para uma apresentação ou mesmo como objeto artístico para deixar em exposição!
Quais habilidades os estudantes desenvolvem nessa prática?
(EF15AR03) Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das
artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais, regionais e nacionais.
(EF15AR04) Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem,
quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem, instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso
sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não convencionais.
(EF15AR05) Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e
colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da comunidade.
(EF15AR06) Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.
Aqui tem um vídeo com o passo-a-passo para ajudar: https://www.youtube.com/watch?v=HIt4fimIjaU
DICA IMPORTANTE: Na hora de lavar os materiais e descartar as sobras, oriente aos alunos que não usem pia ou tanque para jogar o pó de gesso que sobra nos potes, isso pode entupir os encanamentos. O ideal é peneirar a água e jogar pedaços de gesso na lixeira!
Gostou? Ficou com dúvidas ou tem sugestões?
Deixe aqui nos comentários!!!
ATÉ A PRÓXIMA, TCHAU! =)
Rafael Pawlina
Assessor de Arte
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Olá, professores(as). Tudo bem com vocês? A língua é viva, dinâmica e está em constante evolução. Ela acompanha as transformações sociais que ocorrem a todo momento, em todos os lugares. A partir das interaçõ...
A língua é viva, dinâmica e está em constante evolução. Ela acompanha as transformações sociais que ocorrem a todo momento, em todos os lugares.
A partir das interações sociais surgem os neologismos, que podem ocorrer em diferentes níveis: sintático, semântico, no empréstimo de outras línguas, entre outros.
Essas construções linguísticas permitem inúmeras possibilidades de estudo e são muito divertidas para serem trabalhada com os alunos.
Hoje, vamos propor uma sugestão de atividade para brincar com essas palavras.
Selecione vários neologismos diferentes e elabore dicas que expliquem suas ocorrências nas interações informais.
O objetivo é que os alunos tentem adivinhar, exemplo:
– Em nível fonológico: palavra usada em momentos informais de despedida… (Resposta: xau)
– Em nível sintático: palavra usada para expressar o ato de repetir… (Resposta: repeteco)
– Em nível semântico: palavra usada em situação constrangedora de briga ou escândalo… (Resposta: barraco)
– Em nível de empréstimo: palavra usada para caracterizar o produtor de conteúdos em um blog… (Resposta: blogueiro)
A ideia é selecionar várias palavras que usamos em nosso dia a dia, com o objetivo de enfatizar seus processos de formação.
Outra sugestão interessante é selecionar algumas imagens para contextualizar e auxiliar nas dicas que você dará aos alunos.
Já realizou uma prática como essa?
Comente aqui!
Até logo!
Assessoria de Língua Portuguesa
linguaportuguesa@aprendebrasil.com.br
Olá, professores! Sejam bem-vindos a esta seção, onde você encontrará algumas sugestões de atividades para trabalhar com os estudantes do 1° Ano do Ensino Fundamental, explorando números até 50, relacionando com...
Sejam bem-vindos a esta seção, onde você encontrará algumas sugestões de atividades para trabalhar com os estudantes do 1° Ano do Ensino Fundamental, explorando números até 50, relacionando com as habilidades:
(EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes situações cotidianas e reconhecer situações em que os números não indicam contagem nem ordem, mas sim código de identificação. (EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias como o pareamento e outros agrupamentos.
(BRASIL, 2018, p. 279)