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31/05/2022 - Ensino Religioso, História

História de vida: F...

  Olá professores   Retomando a proposta de uso histórias de vida como metodologia para o ensino de história, hoje vamos conhecer o religioso Frei David.   Veja o post sobre o uso de História de vida c...

31/05/2022 - Ensino Religioso, História

História de vida: Frei David

 

Olá professores

 

Retomando a proposta de uso histórias de vida como metodologia para o ensino de história, hoje vamos conhecer o religioso Frei David.

 

Veja o post sobre o uso de História de vida como metodologia para o ensino de história.

 

Foi no Seminário Francisco de Petrópolis que se percebeu na negritude, após ser exposto a brincadeira do Navio Negreiro. Ele relata essa história no site da Educafro, veja.

 

“Ao finalmente compreender que havia rejeitado sua própria raça por duas décadas, e que sua família também agia assim, David ficou em estado de choque. O despertar da consciência racial foi disrupitivo e revolucionário. Do choque inicial, que gerou nele uma paralisia, nasceu um sentimento novo. De absoluta liberdade. Livre do racismo estrutural que havia desconstruído sua identidade. ele decidiu que, por mias complicada que fosse a missão, ia ajudar outros negros a se liberar da ideologia do embranqucimento. A partir daquele momentos, a vocação religiosa encontrava um propósito de vida”. (LOPES, 2019, p. 125).

 

Além de seguir a vida religiosa Frei David se tornou militante do movimento negro, defendo que a educação é o principal caminho para a mudança e rompimento com a desigualdade social e racial. Por isso, fundou o projeto Educafro.

 

 

 

 

O objetivo geral da EDUCAFRO é reunir pessoas voluntárias, solidárias e beneficiárias desta causa, que lutam pela inclusão de negros, em especial, e pobres em geral, nas universidades públicas, prioritariamente, ou em uma universidade particular com bolsa de estudos, com a finalidade de possibilitar empoderamento e mobilidade social para população pobre e afro-brasileira.

 

Conheça mais sobre o projeto acessando o site Educafro.org.

 

Entenda mais sobre a temática Educação Antirracista, assunto de luta do Frei David, lendo alguns posts aqui do Blog das Assessorias:

 

 

Lembre-se que falar sobre Líderes Religiosos é temática do componente curricular Ensino Religioso, veja como esse tema pode ser abordado no post: Plano de Aula: Liderança e direitos humanos.

 

 

Equipe Assessoria de História e Ensino Religioso

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Referências:
LOPES, Nei. Afro-reluzente: 100 personalidades notáveis do século XX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 2019.

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31/05/2022 - Ensino Religioso, História

Júri pedagógico na...

    Olá professor! Olá professora!   Hoje vamos conhecer o júri pedagógico como técnica para ser desenvolvida nas mais diversas situações das aulas de ensino religioso.   Caracterização da t...

31/05/2022 - Ensino Religioso, História

Júri pedagógico nas aulas de Ensino Religioso

 

 

Olá professor! Olá professora!

 

Hoje vamos conhecer o júri pedagógico como técnica para ser desenvolvida nas mais diversas situações das aulas de ensino religioso.

 

Caracterização da técnica: júri pedagógico

A técnica possibilita o treinamento de respostas a questões propostas, levando o grupo a uma atenção quanto a confirmação ou rejeição às respostas oferecidas.

 

 

Fonte da Imagem: Pixabay

 

 

Objetivos:

  • Treinar o disciplinamento do pensamento.
  • Treinar o questionamento a questões.
  • Treinar a habilidade em responder questões.
  • Desenvolver a percepção do “endosso” ou do “protesto” a questões apresentadas.
  • Desenvolver a capacidade de argumentação.
  • Desenvolver a capacidade de síntese e de ordenação do pensamento.

 

Quando usar?

  • O dirigente tiver inicialmente desenvolvido um trabalho dirigido que possa alcançar os objetivos propostos.
  • For possível elaborar questões com soluções que abranjam poucas operações, propiciando o necessário reforço pela satisfação do acerto.
  • Puder preparar um gabarito preciso e conciso em cada resposta (de preferência do livro-texto).

 

Esta e outras técnicas podem ser consultadas no site História Digital, onde foram originalmente publicadas.

 

Como usar?

  • Os participantes são distribuídos em: Grupo A versus Grupo B. A disposição dos candidatos ou grupos, nas mesas, será dada ou orientada pelo Juiz.
  • Cada participante deverá estar munido com o material de estudo e bem informado sobre a atividade.
  • O mediador indica um exercício para ser resolvido e marca o tempo de resolução.
  • Terminado o tempo, o Juiz indica um da equipe A para responder.
  • Assim que houver a resposta, o seu advogado (da equipe A), diz: endosso (isto é, concordo com a resposta).
  • O advogado opositor (equipe B), se concordar com a resposta, diz: confirmo. Se não concordar, diz: Protesto.
  • Se o endosso for certo, a equipe A ganha um ponto. Se o endosso for errado, o juiz propõe uma rebatida ao plenário, que terá a oportunidade de reconsiderar a questão. O primeiro que se manifestar e corrigir o erro, seja da A ou da B, ganha um ponto para si cinco (5) pontos, e para o grupo um ponto.
  • Se o advogado opositor protestar o erro endossado, ele deverá indicar um componente do seu grupo para responder. Se a resposta for certa, o grupo ganha um ponto e ganha a vez da saída para a próxima questão.
  • Se o advogado protestar o certo (ou o errado), dar-se-á o debate entre os advogados, e o que vencer, mostrando o certo, ganhará para si cinco pontos e cinco para o grupo.
  • Poderá haver continuidade do processo em duas ou mais reuniões, se o conteúdo o permitir.
  • Deverá haver rodízio de advogados, promotores e juiz.
  • É aconselhável, caso haja avaliação, converter os pontos obtidos em notas de aproveitamento.
  • No manejo da classe, no trabalho, o juiz deverá mencionar o evangelizando que deve responder, assim: Aluno 3, na mesa 2, responda. Se a resposta não for dada de imediato, o evangelizando não terá direito de recorrer ao seu advogado, perdendo um ponto e a vez.

 

 

Gostou da proposta? Já desenvolveu algum trabalho como este com seus alunos? Compartilhe conosco

 

Equipe Assessoria de História e Ensino Religioso

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Referências:
HISTÓRIA DIGITAL. 25 dinâmicas pedagógicas para grupos. Disponível em: <https://historiadigital.org/atividades/25-dinamicas-pedagogicas-para-grupos/>. Acesso em: 17 mar 2022.

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26/05/2022 - Educação Infantil

Baú de Ideias: Brin...

Olá, professor (a) Sabemos que as brincadeiras e interações, são os eixos estruturantes da BNCC, pois são de extrema importância para o desenvolvimento da criança. A brincadeira é uma linguagem da infância, port...

26/05/2022 - Educação Infantil

Baú de Ideias: Brincadeiras de faz de conta

Olá, professor (a)

Sabemos que as brincadeiras e interações, são os eixos estruturantes da BNCC, pois são de extrema importância para o desenvolvimento da criança. A brincadeira é uma linguagem da infância, portanto, é a maneira como a criança se expressa.

E o faz de conta? Você se lembra quando brincava de mercado, de super-herói, de casinha e a imaginação tomava conta da brincadeira? Pois é, na fase dos 4 e 5 anos, a brincadeira de faz de conta, a famosa “é só de mentirinha”, faz parte do repertório brincante da infância. O jogo simbólico instiga a imaginação, permite que a criança estabeleça relações e compreenda o mundo em que vive, através das imitações e representações.

E já que estamos falando de brincadeiras de faz de conta, vamos ampliar?

Olha o sorvete! Sorvete de morango, chocolate, uva… Quem vai querer?

Você vai precisar de:

– Papel colorido

– Cola ou fita durex, para colar os cones de papel, que serão as “casquinhas” do sorvete.

– Vasilhas de plástico

– Pegador de sorvete ou colher

Pronto! Imaginação ativada e diversão garantida!

Vamos lá?

Depois conte para nós ou registre o momento para compartilhar conosco!

 

Forte abraço e até o próximo post!

Equipe Assessoria Educação Infantil

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26/05/2022 - Educação Infantil

Bebês e CIA: O brin...

Olá, professor (a) Você já percebeu que todo objeto vira brinquedo para bebês e crianças bem pequenas, não é mesmo? Ao observar a movimentação dos pequenos na creche, percebe-se que objetos não estruturados, co...

26/05/2022 - Educação Infantil

Bebês e CIA: O brincar heurístico

Olá, professor (a)

Você já percebeu que todo objeto vira brinquedo para bebês e crianças bem pequenas, não é mesmo?

Ao observar a movimentação dos pequenos na creche, percebe-se que objetos não estruturados, como caixas de papelão, tecidos, papel; chamam a atenção e despertam a curiosidade dos pequenos.

O brincar heurístico, é uma abordagem que possibilita a exploração espontânea e que não limita ao certo e errado. É livre e cheia de descobertas.

Os objetos devem ser disponibilizados para que os pequenos explorem livremente e com autonomia. O olhar atento e cuidadoso do(a) professor(a) é fundamental para este momento, pois além dos cuidados de segurança, permite conhecer melhor a criança e aumenta o repertório de ideias.

E já que estamos falando de brincadeiras com materiais não estruturados, que tal uma ampliação?

 

Você vai precisar de:

-Caixa de ovos

-Rolhas

-Pegador de macarrão ou de gelo

Sem dar as coordenadas para os pequenos, observe atentamente a maneira como irão manusear. Uma brincadeira simples, mas cheia de descobertas!

Vamos lá?

Conte para gente como foi essa experiência.

Forte abraço e até o próximo post!
Equipe Assessoria Educação Infantil
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26/05/2022 - Ensino Religioso

Ensino Religioso com...

    Olá professor! Olá professora     Sabemos que, atualmente, a educação tem assumido cada vez mais o objetivo de formação integral do ser humano, buscando superar teorias e posturas que privil...

26/05/2022 - Ensino Religioso

Ensino Religioso como conhecimento escolar

 

 

Olá professor! Olá professora

 

 

Sabemos que, atualmente, a educação tem assumido cada vez mais o objetivo de formação integral do ser humano, buscando superar teorias e posturas que privilegiam apenas o racional, ignorando outras dimensões, como, por exemplo, a religiosa, a moral e ética no desenvolvimento do educando e na construção do conhecimento (Portal Educação).

Assim, o conhecimento enquanto sistematização de uma das dimensões de relação do ser humano com a realidade transcendental, está ao lado dos outros que, articulados, explicam o significado da existência humana, que o caso do Ensino Religioso que deve ser abordado como uma disciplina escolar, ou seja, um componente curricular com toda sua complexidade e características específicas.

 

  • Ensino religioso como disciplina curricular:

Nesse modelo o Ensino Religioso é pensado, como área de conhecimento, a partir da escola e não das crenças ou religiões e tem como objetivo de estudo o fenômeno religioso. Independente do posicionamento ou opção religiosa, os educandos são convidados a cultivar as disposições necessárias para a vivência coerente de um projeto de vida profundamente humano e pautar-se pelos princípios do respeito às liberdades individuais; tolerância para com os que manifestam crenças diferentes e convivência pacífica entre as diversas manifestações religiosas que compõem a pluralidade étnica e cultural da nação brasileira.

 

  • Ensino religioso supraconfessional

Refere-se à prática de Ensino Religioso nas escolas públicas, não admite qualquer tipo de proselitismo religioso, preconceito ou manifestação em desacordo com o direito individual dos alunos e de suas famílias de professar um credo religioso ou mesmo o de não professar nenhum, devendo assegurar o respeito à diversidade cultural e religiosa, e fundamenta-se em princípios de cidadania, ética tolerância e em valores universais presentes em todas as religiões.

 

Portanto, o Ensino religioso escolar deve ajudar o aluno a compreender os grandes problemas existenciais comuns às religiões e característicos de todo ser humano, com as visões da vida mais presentes na cultura, e com os principais problemas morais nos quais, hoje, a humanidade se encontra envolvida.

 

“Solicitar aos estudantes olhar para o seu cotidiano e procurar compreender símbolos, construções que remetam a significados de comunidades religiosas por representarem a história ou espaço desses grupos é uma estratégia para compreender e respeitar essa diversidade. Como ação complexa, “ensinar é trabalhar com seres humanos, sobre seres humanos, para seres humanos” (TARDIF&LESSARD, 2005, p. 31). Nesse contexto, então, propõe-se educar para o “saber olhar”, “saber ler” o ser humano em sua diversidade de manifestações”. (RODRIGUES, 2020, p. 128)

 

Por isso, a busca de coerência entre o que se pretende ensinar aos alunos e o que se faz na escola (e o que se oferece a eles) é também fundamental.

 

Para entender mais sobre o Ensino Religioso como conhecimento escolar leia nossos posts:

 

Equipe Assessoria de História e Ensino Religioso

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Referências
RODRIGUES, Edile Maria Fracaro. Conhecimento religioso: possibilidades de aprendizagem a partir da BNCC. In.: SILVEIRA, Emerson Sena da; JUNQUEIRA, Sérgio (Org.). O Ensino Religioso na BNCC: teoria e prática para o Ensino Fundamental. Petrópolis, RJ: Vozes, 2020. 114-133.
PORTAL EDUCAÇÃO. Ensino Religioso. Campo Grande: Portal Educação, 2012.

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24/05/2022 - História

História de Vida: C...

    Olá professores   Retomando a proposta de uso histórias de vida como metodologia para o ensino de história, hoje vamos conhecer a escritora brasileira Carolina Maria de Jesus.   Veja o post sob...

24/05/2022 - História

História de Vida: Carolina Maria de Jesus

 

 

Olá professores

 

Retomando a proposta de uso histórias de vida como metodologia para o ensino de história, hoje vamos conhecer a escritora brasileira Carolina Maria de Jesus.

 

Veja o post sobre o uso de História de vida como metodologia para o ensino de história.

 

A “revelação de” Carolina como escritora ocorreu na década de 1950,  pelo jornalista Audálio Dantas. “Em 1960, o livro surpreendeu o meio literário e conseguiu um sucesso inimaginável”. (LOPES, 2019, p. 67)

 

Capa do livro Quarto de Despejo: diário de uma favelada

 

Segundo Lopes (2019, p. 67) “o sucesso, entretanto, não trouxe a Carolina Maria de Jesus tranquilidade nem realização financeira: faleceu em 13 de fevereiro de 1977, na periferia de São Paulo, quase esquecida pelo público e pela imprensa, tendo sido até mesmo alvo de calúnia por parte de críticos que atribuíam a criação de seu primeiro livro ao jornalista que a descobriu”. (LOPES, 2019, p. 67)

 

  1. Um pouco sobre Carolina:

 

Em 1923, Carolina foi “matriculada numa escola de orientação espírita, o colégio Allan Kardec, na qual crianças pobres eram mantidas por pessoas influentes da sociedade local. Lá estudou por apenas dois anos, sustentada por uma senhora para quem sua mãe trabalhava como lavadeira, recebendo apenas um pouco da instrução básica”. (LOPES, 2019, p. 66)

 

 

Fonte da Imagem: Projeto Excluídos da História.

 

 

Anos mais tarde se mudou para São Paulo. Trabalhou como doméstica e na coleta de papelão. “Não obstante, leitora voraz de livros e de tudo o que lhe caía mas mãos, Carolina logo adquiriu o hábito de escrever. E assim iniciou sua trajetória de memorialista, passando a registrar o cotidiano do “quarto de despejo” da capital nos cadernos que recolhia do lixo e que se transformariam mais tarde nos “diários de uma favela”. (LOPES, 2019, p. 66)

 

Embora o livro Quarto de Despejo seja o mais conhecido, não é o único, veja alguns títulos:

 

  • Quarto de Despejo (1960)
  • Casa de Alvenaria (1961)
  • Pedaços de Fome (1963)
  • Provérbios (1963)
  • Diário de Bitita (1977)
  • Um Brasil para Brasileiros (1982)
  • Meu Estranho Diário (1996)
  • Antologia Pessoal (1996)
  • Onde Estaes Felicidade (2014)
  • Meu Sonho é Escrever:  contos inéditos e outros escritos (2018)

 

O livro Onde Estaes Felicidade pode ser baixado em PDF gratuitamente. Conheça essa obra e compartilhe com mais pessoas. Para baixar basta clicar aqui.

 

No seu município ou região existem mulheres escritoras? Já pensou em levar a história delas para sala de aula e assim estimular seus alunos ao sentimento de pertencimento à história local?

 

A história de muitas mulheres foram apagadas ou ignoradas pela historiografia, por isso ações de resgate são fundamentais, pensando nisso o projeto Dicionário dos Excluídos da História, apresenta 2.251 verbetes sobre personagens raramente estudadas na historiografia tradicional. O projeto se desenvolveu em 2019, envolvendo 6.753 alunos de todo o Brasil.

 

 

Gostou da proposta? Já desenvolveu algum trabalho como este com seus alunos? Compartilhe conosco

 

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Referências:
LOPES, Nei. Afro-reluzente: 100 personalidades notáveis do século XX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. 2019.

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