Olá professor, olá professora! Você já parou para pensar como os artistas de antigamente pintavam? Hoje em dia temos a nossa disposição uma infinidade de materiais como tinta, pincéis e telas. Mas nem sempre foi a...
Você já parou para pensar como os artistas de antigamente pintavam? Hoje em dia temos a nossa disposição uma infinidade de materiais como tinta, pincéis e telas. Mas nem sempre foi assim, os homens que faziam as famosas pinturas nas paredes das cavernas precisavam ser criativos e extrair dos elementos da natureza as tintas necessárias para seus registros! Vamos ver uma imagem para entender melhor:
As tintas e os pincéis existiam na época dessa pintura? Como você acha que o artista pintou o cavalo?
É claro que as tintas e os pincéis não existiam naquela época e o artista tinha de fabricar todos os materiais. Antigamente, para desenhar, eram utilizados pedaços de carvão de uma fogueira apagada. A pintura era preparada com terra moída de diferentes cores (bege, vermelha, marrom) misturadas com gorduras de animais ou mesmo com sangue. Os traços eram feitos com gravetos, com a ponta ligeiramente mais fina, para obter traços fibrosos.
E se pudemos recriar essa técnica na aula de Arte?
Mas nós podemos! Vamos ver do que vamos precisar?
O pó de café resulta na cor marrom. Do urucum vem a cor laranja. Do açafrão, a amarela… O processo de produção de tinta artesanal é simples e divertido: basta misturar água e cola branca a um ingrediente natural.
Tinta de água de beterraba (cor grená ou rosa)
Material: beterraba e água
Como fazer: aproveitar a água em que a beterraba cozinhou. Para a cor da tinta ficar mais forte cozinhar com menos água. Pode acrescentar qualquer cola para engrossar. No caso de ter beterraba que não preste para comer, pode fazer a tinta com a própria beterraba batida ou amassada na água e depois peneirada.
Tinta de anil (cor azul)
Material: tablete de anil, água, cola, polvilho ou farinha de trigo.
Como fazer: dissolver o tablete de anil na água, colocar um pouco de cola ou engrossar com polvilho ou farinha levando ao fogo.
Tinta de caroço de abacate
Material: semente de abacate, água, pano.
Como fazer: cortar o caroço do abacate em pedaços pequenos, em seguida socar ou moer. Espalhar o que foi socado ou moído ao ar para amarronzar. Depois colocar numa vasilha, acrescentar pouca água para não ficar uma tinta clara e espremer com um pano.
Tinta de carvão (cor preta ou cinza)
Material: carvão, água, peneira ou pedaço de pano.
Como fazer: socar bastante o carvão. Depois misturar bastante água no pó, peneirar ou coar num pano. Deixar descansar por duas horas. Jogar fora, com cuidado, a água de cima e colocar um pouco de cola.
Tinta de pedra (várias cores)
Material: água e pedras de várias cores (cada região tem as suas).
Como fazer: socar bastante a pedra até virar pó. Depois peneirar, misturar água, sacudir, e deixar descansar por duas horas. Jogar fora, com cuidado, a água de cima e colocar um pouco de cola que ajuda a engrossar. Se quiser acentuar a cor, colocar um pouco de óleo de cozinha.
Tinta de terra
Material: terra, peneira fina, coador de pano, pano velho.
Como fazer: para fazer tinta de terra, é importante ver se ela é barrenta, se tem “liga” ou “pega”. Terra com muita areia não serve. Serve a tabatinga ou terra comum que pode ser encontrada de várias cores. Pegar uma porção de terra e socar bem. Peneirar em peneira fina várias vezes, misturar água, mexer bem e coar essa mistura num coador de pano. Jogar fora a areia, colocar dentro de um vidro a água coada. Deixar a água barrenta descansar por dois dias para que o barro vá para o fundo, separando-se da água; isso se chama decantar. No segundo dia, jogar a água com cuidado fora para não voltar a misturar. Retirar o barro do vidro, colocando em um pedaço de pano e levar ao sol para escorrer um pouco. Depois colocar o “barro” em um recipiente plástico, acrescentar um pouco de água e de cola. Se quiser acentuar a cor, colocar um pouco de óleo de cozinha.
Tinta simples de terra (várias cores)
Material: terra e água.
Como fazer: Não é preciso fazer a decantação (tirar a areia) para fazer esta tinta. Só é preciso misturar água à terra e,se quiser, acrescentar cola. Está pronta a tinta.
Tinta de urucum (cor laranja ou vermelha dependendo do tipo de planta)
Material: 2 colheres de sementes de urucum, 1 copo de água, 1 colher (sopa) bem rasa de polvilho ou farinha de trigo ou 1 colher de chá de cola, 1 colher de chá de óleo de cozinha.
Como fazer: misturar as sementes com a água e cozinhar bem, depois engrossar com o polvilho ou farinha dissolvidos em pouca água. Tirar do fogo e colocar a cola e o óleo mexendo bem.
Atividade retirada do blog: Pastoral da criança, youtube e google.
Para ver outras técnicas, você pode assistir ao vídeo clicando em:
Olá professor! Olá professora! Hoje vamos conhecer a técnica de ruminação como estratégia para a leitura nas aulas de história. Caracterização da técnica: técnica de ruminação Po...
Leitura de textos históricos através da “técnica de ruminação”
Olá professor! Olá professora!
Hoje vamos conhecer a técnica de ruminação como estratégia para a leitura nas aulas de história.
Caracterização da técnica: técnica de ruminação
Possibilita fundir o esforço individual com o do grupo, no entendimento de um texto. Leva a uma leitura cuidadosa, minuciosa e profunda do texto, de forma individual.
Objetivos:
Habituar a ler um texto com o máximo de atenção.
Habituar a ler compreensivamente.
Exercitar a apreender detalhes de um texto.
Exercitar a apreender os aspectos gerais de um texto.
Quando usar?
Não souber as condições do grupo em apreender um texto.
Quiser treinar leitura e interpretação de texto.
Quando grupo tiver um mínimo de condições de leitura.
O assunto exigir aprofundamento.
Esta e outras técnicas podem ser consultadas no site História Digital, onde foram originalmente publicadas.
Como usar?
Distribuir o texto entre os participantes, solicitando-se que o mesmo seja lido integralmente e de uma só vez, pelo que o referido texto não deve ser nem muito longo nem muito sintético.
Após esta primeira leitura, os participantes são convidados a uma segunda leitura, devendo ser anotadas as partes não compreendidas, bem como aquelas compreendidas e consideradas significativas ou fundamentais do texto.
Após esta segunda leitura, será levado a efeito um trabalho de esclarecimento quanto às partes não compreendidas, com a cooperação de todo o grupo e o coordenador. Cada participante expõe suas dúvidas, que o grupo procurará esclarecer, sendo que, quando a mesma não conseguir, o orientador o fará.
Terminados os esclarecimentos, será feita uma terceira leitura em que cada participante fará um questionário a respeito do texto, indicando:
dúvidas que o texto tenha sugerido;
dúvidas paralelas que a leitura tenha suscitado;
interpretação geral do texto e suas intenções;
questões outras que o texto possa sugerir.
Os participantes, a seguir, se reunirão em grupos de 3 a 5 pessoas e discutirão as suas dúvidas, reduzindo-as a uma só relação.
A seguir, cada grupo apresentará as suas dúvidas ou questões que serão discutidas por todos. Finalmente, após o término do momento anterior, o orientador fará uma apreciação do trabalho desenvolvido, completando-o se necessário.
Gostou da proposta? Já desenvolveu algum trabalho como este com seus alunos? Compartilhe conosco
Olá professor, olá professora! Quando falamos em poética do artista, estamos falando na intencionalidade que ele dá a sua obra. Mas, muitas vezes a poética do artista acontece na espontaneidade ou ao acaso! Já pens...
Quando falamos em poética do artista, estamos falando na intencionalidade que ele dá a sua obra. Mas, muitas vezes a poética do artista acontece na espontaneidade ou ao acaso! Já pensou que a intencionalidade de Jackson Pollock existia, mas a obra dele surgia do acaso de como as gotas de tinta aconteciam no papel?
Para que as crianças entendam o que é intencionalidade e casualidade, a proposta que vamos sugerir hoje une as duas coisas. Fazer bolhas de sabão com corante e captá-las com o papel. A intencionalidade acontece quando a criança se propõe a fazer a atividade e o acaso acontece quando não sabemos exatamente qual o resultado teremos no papel.
Vamos ver o que é preciso?
O QUE USAR
1 detergente;
3 copos descartáveis com água;
3 ou mais cores de anilinas ou corante em pó alimentício;
Cartolina ou papel canson (Importante ser um papel de gramatura maior do que uma sulfite normal);
COMO FAZER
Primeiramente, peça para a criança colocar o detergente nos copinhos com água (para fazer as bolinhas, que todos já sabem). Após, ela irá colocar em cada copinho, um pouco de anilina e mexer bem, até dissolver.
Diga que esta brincadeira da bolinha de sabão é um pouco diferente da que ela conhece e que precisará fazer as bolinhas numa folha. Antes de realizar a atividade, pergunte para o pequeno o que ele acha que acontecerá se ele fizer as bolinhas no papel, após a resposta, iniciem a atividade. É muito bacana questionar as crianças antes de fazerem alguma atividade, você tem uma noção do que ele pensa, como pensa e o que espera daquilo que está sendo proposto.
Atividade retirada do blog: Mamãe na escola
O resultado será algo próximo a uma aquarela abstrata!
Quais conteúdos e conceitos podemos trabalhar com nossos estudantes?
Veja essa página do material:
Essa é uma atividade retirada do livro do 4º Ano, volume 1. Aqui vemos uma obra do Jackson Pollock que foi criada com a ação do artista, mas o resultado se deu de forma ocasional.
Para saber um pouco mais sobre esse grande artista, assista ao vídeo sobre sua carreira.
Olá Professores Hoje queremos propor para vocês uma discussão. O assunto saúde mental cabe nas aulas de história e de ensino religioso? Alguns dirão que sim, mas outros defenderão com afinco que nossa funç...
O lugar das aulas de história e ensino religioso na saúde mental dos estudantes
Olá Professores
Hoje queremos propor para vocês uma discussão. O assunto saúde mental cabe nas aulas de história e de ensino religioso? Alguns dirão que sim, mas outros defenderão com afinco que nossa função é o ensino dos conteúdos de história, que esse assunto cabe a família.
Mas, quando as mais diversas documentações que legislam sobre a educação dizem que o objetivo da educação básica é a formação integral do indivíduo, é possível se eximir destas questões que parecem externas à escola?
Por exemplo, nossos estudantes são amplamente influenciados por redes sociais, onde pessoas apresentam modos de vida, e estimulam os jovens à copiá-los. Essa pressão sobre a “vida ideal” pode colocá-los em situações de ansiedade e até mesmo depressão.
Essa influencia é inegável quando vemos que um filme ou série fazem sucesso e imediatamente as roupas e acessórios que nelas aparecem esgotam nas lojas. O mesmo acontece com o comportamento, nossos jovens imitam o que está sendo representado nas telas.
Pensando nisso, compartilhamos abaixo um texto de opinião, que nos convida a refletir sobre o papel da instituição escolar nestas situações:
“Round 6” e a saúde emocional dos jovens
Pautada em um brutal jogo de sobrevivência, a série coreana “Round 6” se tornou, rapidamente, a mais vista do ano na Netflix. Sucesso com as mais variadas faixas etárias, a produção tem um apelo especialmente forte entre os jovens, causado, em parte, pelas brincadeiras infantis mostradas no roteiro. Embora a recomendação etária seja de 16 anos, muitos adolescentes mais novos que isso assistiram aos nove episódios da primeira temporada e, em alguns casos, tentativas de imitar os jogos descritos no seriado acabaram em confusão – e até mesmo em hospitalizações.
Na França, cinco crianças precisaram ser internadas depois que, na escola, outras crianças tentaram imitar uma das brincadeiras da série. Na Austrália, uma história parecida acabou com queimaduras graves. Professores e gestores de escolas perceberam um grande movimento entre crianças comentando sobre a produção. Ao mesmo tempo, correu até mesmo a notícia de que pais estariam reproduzindo as dinâmicas da série com seus filhos. Ocorrências como essas, em várias partes do mundo, levantaram um debate fundamental nas escolas: a importância da orientação parental no conteúdo assistido por crianças e adolescentes.
Apesar de trazer discussões que são relevantes para adolescente e adultos, o mote da série gira em torno de brincadeiras da infância são uma boa maneira de chamar a atenção porque guardam em si sensações e conexões afetivas com um tempo mais simples e prazeroso da vida. Essa associação entre divertimentos inocentes e mortes violentas prende a atenção, mas também levanta u8ma preocupação sobre como jogos infantis são abordados e – principalmente – sobre o impacto que esse enredo pode causar em crianças.
Jogos tradicionais e brincadeiras infantis são uma parte fundamental da cultura de um povo e têm sido, inclusive, objeto de estudo dos anos iniciais do ensino fundamental, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), para a educação física. É sempre muito importante e recomendado que crianças tenham acesso ao brincar livre, ser que isso esteja associado a questões que possam causar algum tipo de constrangimento ou medo nessa faixa etária. E exatamente por isso é tão urgente que os pais fiquem atentos à orientação dos conteúdos acessados por esse público, já que esse fator pode gerar impactos muito relevantes na saúde mental dos pequenos. Essa regra serve não apenas para séries e filmes, mas também para jogos, redes sociais e outros elementos praticamente onipresentes no cotidiano infantil atualmente.
Durante a infância, o ser humano está formando a personalidade. As crianças não nascem sabendo quem são. Isso só é descoberto a partir de interpretações da realidade que as cerca. Qualquer intercorrência nessa frase pode causar impactos emocionais importantes. A série “Round 6”, mesmo quando colocada como fantasia ou decoração de festas de aniversário, não é um conteúdo adequado para essa etapa da vida de uma pessoa, visto que pode trazer associações que não são de fácil compreensão para crianças pequenas. Os relatos de jovens que se machucam imitando as brincadeiras do roteiro reforçam o fato de que conteúdos violentos podem afetar a estrutura e a integridade psíquica das crianças.
Tais conclusões já levam a posicionamentos oficiais de órgãos públicos. Um exemplo é o Departamento de Justiça da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho do Paraná (Sejuf-PR). A instituição alerta que mesmo adolescentes de 16 anos podem não possuir características perceptivas, intelectuais e mantais em condições de acessar conteúdos com tanta violência. Da mesma forma, crianças mais novas podem ser extremamente afetadas as acessarem tais conteúdos. Por sua vez, várias escolas têm divulgado notas para a conscientização da comunidade escolar quando aos riscos que a reprodução da violência imposta pela série pode trazer ao público infantil.
Ao longo da pandemia, vimos a importância da saúde mental para crianças e adolescentes. O assunto foi, inclusive, pauta de muitas discussões acadêmicas dentro da comunidade científica. O cuidado com as emoções é indispensável em qualquer faixa etária. Por mais divertida e aparentemente inofensiva que uma produção audiovisual possa parecer, zelar pela integridade física e emocional dos nossos jovens é um objetivo que precisa estar constantemente no horizonte de todos nós, adultos.
Texto escrito pela Professora Juliana Landolfi Maia (Doutoranda em Educação Física pela Unicamp). Originalmente publicado pelo Jornal Estado de Minas.
Qual a sua opinião sobre esse assunto? Sua escola já teve que lhe dar com situações como as relatadas no texto?
Olá professor, olá professora! As férias estão aí, e nossos estudantes merecem esse descanso assim como nós! Mas, daqui a pouco estão de volta em sala de aula. Por isso, hoje vamos sugerir uma atividade muito dive...
As férias estão aí, e nossos estudantes merecem esse descanso assim como nós!
Mas, daqui a pouco estão de volta em sala de aula.
Por isso, hoje vamos sugerir uma atividade muito divertida que pode ser feita em casa ou na escola. Basta separar os materiais certos!
Vamos ver o que é preciso?
O QUE USAR
1 xícara de farinha;
½ xícara de sal;
1 xicara de água;
1 colher de sopa de cremor de tártaro;
1 colher de sopa de óleo;
Corante alimentício ou tinta em pó.
OU
1 xícara de sal
4 xícaras de farinha de trigo
1 xícara e meia de água
3 colheres de sopa de óleo
Corante alimentício ou suco em pó
COMO FAZER
As crianças vão adorar ajudar você a preparar a massinha. Com uma colher de pau, misture a farinha, o sal, a água e o cremor de tártaro numa panela em fogo médio até engrossar. Depois que estriar, acrescente o óleo e amasse bem sobre uma superfície polvilhada com farinha. Divida em pelo menos seis bolinhas e acrescente uma cor diferente a cada uma delas até obter massinha azul, vermelha, amarela, verde, roxa e laranja (ou de qualquer outra cor que desejar). Coloque cada cor num recipiente separado e incentive as crianças a fazerem esculturas ou cenários de massinha. Quando terminarem, ajude-as a separar as cores e guardar outra vez nos recipientes para brincar outro dia, em vez de misturar tudo. Boa diversão)
Atividade retirada do livro: 501 atividades para crianças longe da TV, do tablet e do smartphone. Barueri, SP: Girassol, 2019
Aqui tem um vídeo com uma outra receita de massinha que pode te ajudar!
Que tal sugerir que ele crie uma escultura baseado na cultura indígena?
Essa é uma atividade retirada do livro do 3º Ano, volume 3. A sugestão é criar um boneco de argila, mas podemos sugerir que as crianças façam com a massinha de modelar caseira. O que acham?
Aqui tem um vídeo explicativo sobre as bonecas deitas de cerâmica, você pode mostrar aos estudantes ou assistir para aumentar o seu repertório!
Olá professor, olá professora! Que bom tê-los conosco mais uma vez! Mais um ano se inicia e com ele as oportunidades de fazer tudo de uma forma ainda melhor, por isso, convido a todos e a todas para acompanharem as po...
Mais um ano se inicia e com ele as oportunidades de fazer tudo de uma forma ainda melhor, por isso, convido a todos e a todas para acompanharem as postagens no blog de Arte para sempre ficarem por dentro das novidades!
Vamos juntos brilhar em 2022, e para começar, Arte em forma de poema:
RECOMEÇO – BRAULIO BESSA
Quando a vida…
Quando a vida bater forte e sua alma sangrar,
quando esse mundo pesado lhe ferir, lhe esmagar,
é hora do recomeço, recomece a lutar.
Quando tudo for escuro e nada iluminar,
quando tudo for incerto e você só duvidar,
é hora do recomeço, recomece a acertar.
Quando a estrada for longa e seu corpo fraquejar,
quando não houver caminho, nenhum lugar para chegar,
é hora do recomeço, recomece a caminhar.
Quando o mal for evidente e o amor ocultar,
quando o peito for vazio e o abraço faltar,
é hora do recomeço, recomece a amar.
Quando você cair e ninguém lhe aparar,
quando a força do que é ruim lhe derrubar,
é hora do recomeço, recomece a levantar.
Quando a falta de esperança lhe açoitar,
se tudo que for real for difícil suportar,
mais uma vez é hora de recomeçar, recomece a sonhar.
Enfim meu povo. É preciso de um final para poder recomeçar.
Como é preciso cair para poder se levantar.
Nem sempre engatar a ré significa voltar.
Remarque aquele encontro, reconquiste um amor, reúna quem lhe
quer bem.
Reconforte um sofredor, reanime quem está triste, reaprenda na dor.
Recomece, se esforce, relembre o que foi bom, reconstrua cada
sonho, redescubra algum dom, reaprenda quando errar,
rebole quando dançar.
E se um dia lá na frente a vida der uma ré, recupere sua fé e