O lugar dos saberes neste mundo conectado e globalizado: o papel do professor
Olá Educadores
Hoje finalizamos nossa série de vídeos Conectados e Globalizados.
Tornou-se frequente profissionais da educação questionarem se esta sociedade tão globalizada e conectada realmente compreende a importância do saber escolar.
Na nossa série de vídeos encerramos nossas discussões pensado os saberes e o papel dos professores, pois diante de tudo que foi discutido é evidente que os espaços de aprendizagem cresceram significativamente com o avanço das tecnologias digitais, porém ainda existe aquele saber que se constrói dentro da escola.
Pérez Gómez (2015, p. 29), ao citar Dussel (2011) afirma que a escola “é uma instituição de transmissão cultural, organizada em determinado momento histórico – a modernidade do final do século XVIII e início do XIX – em torno de uma ideia de cultura pública e na qual predominava o pensamento racional, reflexivo e argumentativo, que respondia às exigências do mundo laboral, em grande parte, organizado ao redor de uma fábrica e de uma linha de montagem”.
Sobre educação, aqui, concordamos com Ken Robinson: “para mim, o objetivo da educação é possibilitar às pessoas a compreensão do mundo à sua volta e de seus talentos a fim de que se tornem cidadãos plenos, ativos solidários” (ROBINSON, 2019, p. 7).
Portanto, o modelo escolar apresentado e, também, criticado por Dussel não se encaixa na sociedade em que vivemos afinal “na contemporaneidade, parece cada vez mais óbvio que o conhecimento não é nem verdadeiro nem definitivo, mas verossímil, melhor ou pior com base em argumentos e evidências, parcial e provisório” (PÉREZ GÓMEZ, 2015, p. 25). Pérez Gómez, ainda apresenta que “aprender não é apenas reter dados ou conceitos, mas antes criar e participar de redes de intercâmbio de dados e ideias, que propagam e avaliam rigorosamente a qualidade das suas fontes de informação” (2015, p. 50).
Portanto, “o conectivismo revela que a principal parte dos processos de ensino e aprendizagem, o que e o como aprender, se combina hoje com o onde encontrar”. (PÉREZ GÓMEZ, 2015, p. 51).
Sendo assim, “se, de algum modo, estiver envolvido com educação, você tem três opções: fazer mudanças no sistema, pressionar por mudanças no sistema ou assumir iniciativas fora do sistema” (ROBINSIN, 2019, p. 8).
Ken Rodinson ainda afirma que “o desafio não é consertar esse sistema, mas mudá-lo; não reformá-lo, mas transformá-lo. A grande ironia no atual mal-estar na educação é que nós, na verdade, sabemos o que funciona. Nós apenas não fazemos isso em grande escala” (ROBINSIN, 2019, p. 9).
Parece que finalizamos nossa série de vídeos colocando toda responsabilidade sobre a educação contemporânea nos professores, não é mesmo?
Porém, como discutimos anteriormente, para a educação dos nossos jovens é necessário a conexão (física e/ou virtual) das comunidades, da família, entre outras instituições.
E, nós professores, talvez sejamos os únicos que somos um pouco de tudo, ou seja, podemos ser educadores, família, representação política, enfim, assumimos os mais diversos papéis.
Para assistir ao vídeo O lugar dos saberes neste mundo conectado e globalizado: o papel do professor, clique aqui.
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Acompanhe a continuidade dos vídeos e postagens da série Conectados e Globalizados, muitos dos assuntos abordados até aqui, ainda serão debatidos.
Equipe Assessoria de História
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Referências:
PÉREZ GÓMEZ, Ángel. Educação na era digital: a escola educativa. Porto Alegra: Penso, 2015.
ROBINSIN, Ken. Escolas criativas: a revolução que está transformando a educação. Porto Alegre: Penso, 2019.
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O papel do professor é o de mediar o conhecimento e o aluno se tornar o protagonista do seu conhecimento.