27/05/2020 - Ensino Religioso, História, Tecnologia Educacional

O lugar dos saberes neste mundo conectado e globalizado: o papel das instituições

Olá Educadores!

 

Hoje retomamos nossa série de vídeos Conectados e Globalizados.

 

Sabemos que em um mundo amplamente conectado e globalizado pode evidenciar muitas incertezas.

 

As relações sociais podem ter se tornado frágeis, como discute Castells, ou líquida, como apresenta Bauman, mas não perderam sua importância para construção e desenvolvimento das mais diversas sociedades.

É possível afirmar que “a família, o grupo de iguais, a vila ou bairro, a escola e a empresa sofreram modificação significativas tanto na sua configuração interna como, especialmente, na sua posição relativa e na sua função de plataformas de socialização das novas gerações” (PÉREZ GÓMEZ, 2015, p. 16-17).

Porém, mudar não é necessariamente deixar de ser importante, por exemplo a instituição familiar. Em toda história da humanidade a família foi diversa, cada cultura, cada religião, cada época pode tentar instituir um modelo ideal, mas nunca chegamos à um padrão.

Portanto, neste mundo atual que se modifica de maneira tão rápida esta instituição, também, se tornará cada vez mais diversa, ou seja, “a família nuclear não desapareceu totalmente da paisagem moderna […] Ainda se espera que a família moderna atenda necessidades íntimas, que o Estado e o mercado (até agora) são incapazes de atender. Mas mesmo aqui a família está sujeita a cada vez mais intervenções” (HARARI, 2018, p. 483).

Cabe destacar que a educação familiar compõe parte substancial na formação do indivíduo, neste sentido é preciso reafirmar as responsabilidades: o que cabe a família? E a escola? E demais instituições sociais ou comunidades?

Conforme Pérez Gómez (2015, p. 69) é preciso entender que “nenhuma organização ou instituição pode, isoladamente, fazer pela criatura o mesmo que a soma desses diferentes e muitas vezes divergentes agentes”.

O autor ainda apresenta que “este novo cenário social também exige mudanças substanciais na formação de futuros cidadãos e, portanto, apresenta desafios inevitáveis para os sistemas educacionais, as escolas, o currículo, os processos de ensino e aprendizagem e, claro, para professores (PÉREZ GÓMEZ, 2015, p. 28).

Portanto, como afirma Ken ROBINSIN (2019, p. 63) “não importa o local e o tipo, cada escola é uma comunidade viva de pessoas com relacionamentos, biografia e sensibilidades únicas. Cada escola tem sua própria “sensibilidade”, seus rituais e rotinas, seu próprio elenco de personalidades, seus próprios mitos, histórias, piadas internas, códigos de comportamento e suas muitas subculturas de amigos e grupos. As escolas não são santuários isolados do turbilhão da vida cotidiana. Elas estão conectadas de todas as maneiras ao mundo que as rodeia”.

 

Para assistir ao vídeo O lugar dos saberes neste mundo conectado e globalizado: o papel das instituiçõesclique aqui.

 

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Acompanhe a continuidade dos vídeos e postagens da série Conectados e Globalizados, muitos dos assuntos abordados até aqui, ainda serão debatidos.

 

 

Equipe Assessoria de História

 

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Referências:
HARARI, Yuval Noah. Sapiens – Uma breve história da humanidade. Porto Alegre: RS: L&PM, 2018.
PÉREZ GÓMEZ, Ángel. Educação na era digital: a escola educativa. Porto Alegra: Penso, 2015.
ROBINSIN, Ken. Escolas criativas: a revolução que está transformando a educação. Porto Alegre: Penso, 2019.

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