O mundo conectado e a juventude
Professoras e Professores
Anteriormente, na nossa série Conectados e Globalizados, falamos sobre a relação comunidade íntima (ou local) e comunidade imaginada (ou virtual).
Hoje queremos refletir sobre a relação comunidade virtual e sua influência na juventude.
O pesquisador Pérez Gómez apresenta ser “possível afirmar que a vida cotidiana das novas gerações, sobretudo dos jovens, configura-se mediada pelas redes sociais virtuais, que induzem novos estilos de vida, de processamento de informação, de intercambio, de expressão e de ação” (PÉREZ GÓMEZ, 2015, p. 25).
Por exemplo, você já percebeu como a nossa linguagem mudou com o uso das redes sociais digitais, palavras como: deletar, curtir, seguir, passaram a ser usuais no cotidiano?
Se o uso das redes sociais influência nosso modo de falar, também, influenciará o modo de vestir, consumir, interagir e até mesmo na forma de pensar, “as novas gerações têm seu alcance a possibilidade de consumir, buscar, comparar, processar, avaliar, selecionar e criar informações, por meio das suas múltiplas relações e contatos nas redes sociais. Por esta razão, não podemos esquecer que se convertem, em certa medida, em produtoras de conteúdo, comunicadoras de sucessos e experiências, usando a palavra, a imagem, os movimentos, o hipertexto, etc” (PÉREZ GÓMEZ, 2015, p. 27).
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Sendo assim, esta influência não pode ser desconsiderada por educadores. Neil Postman (1999 apud Pérez Gómez, 2015, p. 20) adverte que, atualmente, a televisão comercial, os videogames, as redes sociais e os intercâmbios digitais são, significativamente, as mais constantes fontes de valores ao alcance de meninos, meninas e jovens”.
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Desenvolve-se, assim, um cenário que causa receio de educadores e família, pois a juventude parece se formar como um grupo tão diferente que se torna inalcançável, porém “acreditamos que esse temor é infundado, esses medos não se justificam. As crianças e jovens de hoje são, em sua essência mais profunda, iguais aos de outros tempos, e tal como crianças de ontem que agora, como mães e pais, também sonham, planejam, amam. Mudou o formato, mudaram as linguagens, mas cérebro infantil e adolescente neste novo mundo digital mudou muito pouco (ANTUNES, 2018, p. 10).
Veja mais características da juventude na pesquisa realizada em parceria entre Ibope Media com o YouPix: 10 características do jovem digital
Fique de olho, pois no nosso blog temos várias postagens sobre essa temática seja sobre a relação entre BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e o conceito de juventude, assim como divulgação de pesquisas sobre a violência e a juventude, oportunidades e desigualdades entre jovens, entre outros.
Para assistir ao vídeo Relações humanas conectadas e globalizadas, clique aqui.
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Acompanhe a continuidade dos vídeos e postagens da série Conectados e Globalizados, muitos dos assuntos abordados até aqui, ainda serão debatidos.
Equipe Assessoria de História
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Referências:
ANTUNES, Celso. Educar em um mundo interconectado: um livro para pais e professores. Petrópolis, RJ: Vozes. 2018.
PÉREZ GÓMEZ, Ángel. Educação na era digital: a escola educativa. Porto Alegra: Penso, 2015.
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