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30/09/2019 - Língua Portuguesa

É HORA DO…JOG...

Olá, profes, tudo bem? Produzimos textos (oral e escrito) constantemente em nossas aulas de Língua Portuguesa, certo? Pensando nisso, hoje trazemos uma estratégia para produzir textos a partir dos gêneros sugeridos e...

30/09/2019 - Língua Portuguesa

É HORA DO…JOGO!!!

Olá, profes, tudo bem?

Produzimos textos (oral e escrito) constantemente em nossas aulas de Língua Portuguesa, certo?

Pensando nisso, hoje trazemos uma estratégia para produzir textos a partir dos gêneros sugeridos em nosso material didático: contos, fábulas, crônicas, entre outros… é só adaptar!!!

Que tal transformar a leitura e produção em um JOGO DE TABULEIRO? É fácil, rápido e você, professor, pode envolver toda a garotada na confecção!!!

Vamos lá???!

 

ELABORANDO OS MATERIAIS:

  • Escolha um ou mais textos disponíveis no material didático e que será adaptado para o jogo;
  • Defina como vocês elaborarão as cartinhas: adaptarão o texto para inserir nas cartas do jogo? farão desenhos nas cartas? ou, ainda, colagens que representem a narrativa escolhida?;
  • Escolha o número de participantes por narrativa. Sugere-se o número de, no máximo, 4 participantes por tabuleiro. Depende do número de participantes, escolham cores diferentes. Por exemplo, se vocês definiram 4 participantes por tabuleiro, façam as cartas com 4 cores: azul, amarelo, vermelho e azul;
  • Elaborem o tabuleiro: Se vocês escolheram representar a narrativa por meio de colagens e texto, por exemplo, o início de cada texto poderá ser incluído na parte superior dos quadros do tabuleiro que se deve unir ao texto da carta, dando coerência a ele. No rodapé dos quadros do tabuleiro, pode haver uma palavra que poderá auxiliar o participante na escolha da posição da carta.

 

PREPARANDO-SE PARA JOGAR:

  • Cada participante escolhe uma cor no tabuleiro e posiciona-se junto a ela.
  • Embaralhar todas as cartas e formar um monte com a face para baixo. Esse monte deve ser colocado no centro do tabuleiro.
  • A ordem das jogadas é determinada pela cor das cartas do monte.
  • Após embaralhar as cartas e formar o monte, não pode mexer na ordem das cores das cartas.

 

COMO JOGAR:

  • A cor da primeira carta do monte define o participante que inicia o jogo.
  • O participante retira a carta do monte, lê o texto e coloca a carta no tabuleiro.

DICA 1: O início de cada texto está na parte superior dos quadros do tabuleiro que deve-se unir ao texto da carta, dando coerência a ele.

DICA 2: No rodapé dos quadros do tabuleiro, há uma palavra que pode auxiliar o participante na escolha da posição da carta.

  • O próximo participante é definido pela cor da carta que está no monte. Ele deve seguir o procedimento do primeiro participante.
  • O jogo termina quando um participante completar a sua história.
  • Esse participante deve ler a sua história para que todos analisem a sequência lógica dos fatos.
  • Ganha o jogo, aquele(es) participante(s) que organizar(em) a(s) sua(s) história(s) em uma sequência lógica.
  • Caso a organização dos fatos não indique uma sequência lógica, não há vencedor nessa rodada.

 

O jogo ajuda os alunos a (re)criarem uma história organizando os fatos numa sequência lógica, a compreenderem melhor a narrativa e, de quebra, se expressarem melhor oralmente. Ganha o jogo o aluno que ordenar corretamente a sua história!!!

Se preferir, elabore algumas ‘perguntas desafio’ para os alunos responderem durante/após a leitura da história.

Eles vão amar!!!

 

E aí, profes, vocês já fizeram esse tipo de atividade? Tem alguma outra estratégia de leitura ou jogo que você realiza/realizou em suas aulas e deu super certo? Comente aqui no post e compartilhe com a gente!  😉

Abraços e até a próxima!!!

 

 

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30/09/2019 - Língua Portuguesa

VAMOS FALAR SOBRE A ...

Olá, Profes, tudo bem? Durante nossa vida, como alunos, estudamos a gramática e fizemos muitos exercícios, certo??? Pois hoje nosso post começa com um teste para avaliar nossos conhecimentos gramaticais… Vamos ...

30/09/2019 - Língua Portuguesa

VAMOS FALAR SOBRE A GRAMÁTICA?

Olá, Profes, tudo bem?
Durante nossa vida, como alunos, estudamos a gramática e fizemos muitos exercícios, certo??? Pois hoje nosso post começa com um teste para avaliar nossos conhecimentos gramaticais…
Vamos lá… preparados???


– Classifique, quanto ao tipo, as consoantes P, da palavra pátio e V, da palavra favor.
– Qual a locução adjetiva correspondente à palavra esplênico?
– Dê a segunda pessoa do plural do pretérito mais-que-perfeito composto do verbo pagar
– Qual a função sintática da palavra lhes na frase: “Aos companheiros, ofereci-lhes ajuda”?
– Qual a classificação da oração sublinhada: “Quero saber por que você agiu assim”?


Calma, calma… não precisa ‘quebrar a cabeça’ e retomar tudo aquilo que você ‘decorou’ um dia para responder essas questões. Estamos, apenas, fazendo uma provocação para conversarmos hoje sobre um tema muito importante, a GRAMÁTICA em sala de aula!

Oras, felizmente os tempos mudaram e hoje o objetivo das nossas aulas de Língua Portuguesa vai além da decoreba de nomenclaturas e classificação de frases soltas, concordam? O que queremos é formar leitores críticos e escritores competentes. E é por isso que nas sequências didáticas do nosso material temos uma seção para discutir essas ocorrências da língua, que objetiva o trabalho com a análise e reflexão sobre nossa língua.

Porém, ainda é comum recebermos aqui na assessoria alguns questionamentos do tipo: “cadê a ordem da gramática nesse material?”, “como eu trabalho sintaxe com meu aluno antes de trabalhar morfologia?”, “os conteúdos estão enxutos demais”, “há uma ‘quebra’ na linearidade desses conteúdos da língua”… e ainda há mais questionamentos desse gênero que poderíamos trazer aqui, porém, todos seriam dessa mesma natureza.

Pois bem, para iniciar, precisamos recorrer para o documento que, desde sua homologação, norteia nosso trabalho – a BNCC (já comentamos um pouquinho aqui, lembram?!)
No que diz respeito à área de linguagens, a concepção que subjaz a ela é a mesma que já figurava nos PCN da década de 1990: a linguagem considerada como processo de interação entre sujeitos.
Assim, essa concepção considera a linguagem em sentido amplo, como forma comunicativa, e não a reduz apenas à língua. Por esse ângulo, essa concepção contrapõe-se às abordagens conservadoras da língua, ou seja, aquelas que a tomam como um elemento isolado das práticas socioculturais.

De acordo com a BNCC (2017, p. 81)

Os conhecimentos grafofônicos, ortográficos, lexicais, morfológicos, sintáticos, textuais, discursivos, sociolinguísticos e semióticos que operam nas análises linguísticas e semióticas necessárias à compreensão e à produção de linguagens estarão, concomitantemente, sendo construídos durante o Ensino Fundamental. Assim, as práticas de leitura/escuta e de produção de textos orais, escritos e multissemióticos oportunizam situações de reflexão sobre a língua e as linguagens de uma forma geral, em que essas descrições, conceitos e regras operam e nas quais serão concomitantemente construídos: comparação entre definições que permitam observar diferenças de recortes e ênfases na formulação de conceitos e regras; comparação de diferentes formas de dizer “a mesma coisa” e análise dos efeitos de sentido que essas formas podem trazer/suscitar; exploração dos modos de significar dos diferentes sistemas semióticos etc.

Dessa forma, compreendendo que todo esse trabalho se dará a partir do texto, é o gênero textual estudado em cada capítulo que indicará quais ocorrências da língua trabalharemos com os alunos… e não o inverso, entendem?! …. Não é a ordem gramatical que ditará a regra de qual gênero textual faremos a leitura em sala de aula, mas, sim, os diferentes textos, observando os campos de atuação, que oportunizarão o olhar para a análise reflexiva da língua, ao longo da formação do nosso aluno.

Podemos dizer, assim, que o texto é nosso objeto de estudo em sala de aula e essas atividades contribuem para o nosso aluno observar as ocorrências da variedade padrão – e das demais variedades – da nossa língua.

Vale ressaltar, ainda, que o seu papel, professor, é fundamental. É você quem irá mediar as discussões e análises dos seus alunos em sala de aula, levando-os a refletir sobre a língua, compreender e respeitar suas variedades, sabendo escolher a mais adequada a cada situação concreta de comunicação. Encontrar sujeitos, substantivos, artigos, pronomes ou verbos em um texto não ajudará nosso aluno a compreender melhor o texto e produzir outro. É preciso explorar, por exemplo, a função de cada elemento no texto, inferir sobre essas escolhas e seus efeitos na construção do discurso.

Algumas dicas:
– Priorize a exploração do texto em nível de compreensão e, caso necessário/planejado em sua sequência didática, os elementos gramaticais. Não use o texto como pretexto 😉
– É preciso que as atividades de análise e reflexão sobre a língua ocorram em paralelo às de leitura e escrita, pois elas foram planejadas para promover a reflexão sobre as características do gênero.
– Leve seus alunos a construírem suas próprias definições gramaticais.
Por exemplo, na descoberta do tempo verbal, quando eu utilizo ÃO ou AM? A partir de diferentes textos os alunos podem perceber acontecimentos presentes e passados que possibilitarão a elaboração dessa definição! Oriente-os de forma que eles percebam essas diferenças sozinhos e, assim, construam suas percepções iniciais.
– Peça para que seus alunos façam uma pesquisa sobre o item gramatical estudado em uma gramática. Na aula seguinte, conversem sobre as diferentes hipóteses e observações levantadas. Com certeza seus alunos ficarão admirados com a quantidade de exemplos encontrados. Nesse momento, confrontar essas definições da gramática com a definição elaborada por eles mostrará que a gramática não é ‘um bicho de 7 cabeças’ e que ela é mais fácil do que nossos alunos ‘pintam’. 😉
– Fique de olho em quais habilidades você está desenvolvendo no seu aluno.
– Estão produzindo um texto? Na sua correção, verifique quais são os pontos mais comuns referentes aos aspectos gramaticais, faça um levantamento e retome essas questões na reescrita do texto com seus alunos, seja através de um texto coletivo ou em módulos individuais.

E você, profe, utiliza alguma dessas estratégias ou tem mais alguma? Comente e compartilhe conosco a sua experiência!!! Vai ser muito legal pensar em diferentes possibilidades para o trabalho com a língua =]

Até a próxima 🙂

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30/09/2019 - Educação Infantil

BEBÊS E CIA

BRINCAR DE SONORIDADE COM BEBÊS   Disponível em https://pixabay.com/pt/photos/filho-amor-vida-beb%C3%AA-beb%C3%AA-menino-998655/. Acesso em set. 2019.   Ouvir música contribui para o desenvolvimento dos bebês e...

30/09/2019 - Educação Infantil

BEBÊS E CIA

BRINCAR DE SONORIDADE COM BEBÊS

 

Disponível em https://pixabay.com/pt/photos/filho-amor-vida-beb%C3%AA-beb%C3%AA-menino-998655/. Acesso em set. 2019.

 

Ouvir música contribui para o desenvolvimento dos bebês e das crianças pequenas, pois a harmonia dos sons estimula a audição e a fala, bem como o desenvolvimento intelectual, sensorial e motor. Quanto mais cedo inserirmos a música no ambiente da criança, maior será o potencial de aprendizagem.

A partir disso, e entendendo que devemos trabalhar sonorização com as crianças, sugerimos para vocês uma proposta para enriquecer esse universo sonoro. Vamos lá?!

Meu corpo: um instrumento musical

Esta atividade pode ser desenvolvida com crianças de 10 a 18 meses.

Material:

Ilustrações de objetos, como carro e telefone, e de animais, como cachorro, gato, galo, etc., que façam parte do cotidiano das crianças e produzam som (em vez de ilustrações, podem ser usados animais de pelúcia, brinquedos, fantoches ou dedoches).

Como trabalhar:

Em uma sala ampla, organize as crianças de modo que fiquem sentadas em círculo e todas possam enxergar você bem. Mostre-lhes uma imagem por vez, primeiro explorando o objeto/animal a ser apresentado e, depois, o som que cada um produz. Reproduza com a voz, então, o som relativo a cada objeto/animal e, na sequência, peça-lhes que façam o mesmo.

Esta mesma atividade pode ser desenvolvida também com crianças de 2 a 3 anos. Para isso, pode-se sugerir que façam imitações que exijam um pouco mais de abstração e atenção (como o barulho de uma pessoa batendo à porta ou escovando os dentes) e utilizem diferentes partes do corpo para tentar recriar os sons. Outra possibilidade é trabalhar as ilustrações ou os brinquedos juntamente com a música O sítio do seu Lobato.

Fonte: FERREIRA, L.C.S. Educação na Primeira Infância. Editora Opet. Curitiba, 2011.

 

E aí, professor, o que achou dessa nossa sugestão?

E você, como trabalha sonoridade com seus alunos? Comente e compartilhe com a gente.

Grande abraço, e até o próximo post!

 

 

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25/09/2019 - Educação Infantil

ALFABETIZAÇÃO

ALFABETIZAÇÃO LÚDICA: BRINCANDO E CRIANDO COM LETRAS E SONS O processo de alfabetização tem início desde cedo, nas relações que a criança estabelece com a família e com a sociedade. Quando se comunica, verbali...

25/09/2019 - Educação Infantil

ALFABETIZAÇÃO

ALFABETIZAÇÃO LÚDICA: BRINCANDO E CRIANDO COM LETRAS E SONS

O processo de alfabetização tem início desde cedo, nas relações que a criança estabelece com a família e com a sociedade. Quando se comunica, verbaliza suas opiniões e desejos, escuta e canta músicas, observa imagens, “lê” livros, rótulos e outdoors, a criança está em contato com o mundo letrado, com a linguagem oral e escrita.

Na escola, a criança aprende e é sujeito do processo pedagógico quando, segundo Kishimoto (1994), é estimulada a desenvolver sua criatividade. Em uma aula lúdica, desperta o desejo do saber, a vontade de participar e a alegria da conquista. Quando a criança percebe que existe uma sistematização na proposta de uma atividade dinâmica e lúdica, a brincadeira passa a ser interessante e sua concentração fica maior, assimilando os conteúdos com mais facilidade.

A criança aprende quando tem contato com diferentes práticas e materiais que promovem interações e descobertas, além de desenvolver sua criatividade, pois estabelece relações com esse ambiente alfabetizador, promotor de situações reais de leitura e de escrita.

De acordo com a BNCC (2017, p. 55), a síntese das aprendizagens do Campo de Experiência “Escuta, fala, pensamento e imaginação” é: “Ouvir, compreender, contar, recontar e criar narrativas. Conhecer diferentes gêneros e portadores textuais, demonstrando compreensão da função social da escrita e reconhecendo a leitura como fonte de prazer e informação.”

Para garantir que tais objetivos sejam atendidos tendo em vista os eixos estruturantes da BNCC para a Educação Infantil, brincadeiras e interações, selecionamos algumas sugestões de estratégias lúdicas para o trabalho com alfabetização. Professor, clique aqui e confira!

Depois das vivências com as crianças, ficaremos contentes se vierem aqui compartilhar conosco!

Bom trabalho! E até logo…

Um abraço,

Equipe de Assessoria da Educação Infantil e 1º ano

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica: Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/SEB, dezembro/2017.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a Educação Infantil. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1994.

 

 

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13/09/2019 - Língua Portuguesa

ESTRATÉGIA DE LEITU...

Professor: Que tal tornar a leitura mais significativa e dinâmica em sala de aula?   Hoje nosso post trará uma dica para você diversificar o momento da leitura em suas aulas, priorizando os gêneros e as atividad...

13/09/2019 - Língua Portuguesa

ESTRATÉGIA DE LEITURA EM SALA DE AULA

Professor: Que tal tornar a leitura mais significativa e dinâmica em sala de aula?

 

Hoje nosso post trará uma dica para você diversificar o momento da leitura em suas aulas, priorizando os gêneros e as atividades que estão em nosso material didático 😀

 

1) Selecione dois ou mais textos de acordo com o gênero a ser trabalho no capítulo do seu material didático.

2) Faça recortes estratégicos. Por exemplo: se for uma HQ, recorte os quadrinhos. Se for uma narrativa, recorte os períodos e/ou parágrafos. Se for uma reportagem, considere também os demais elementos do gênero etc.

3) Após, embaralhe e deixe esses recortes em lugares inusitados: cole embaixo das carteiras dos alunos, em diferentes espaços da escola (pode-se considerar uma atividade ao ar livre, no pátio da escola etc.) e torne a dinâmica uma “caça ao texto”.

Anuncie que hoje, nessa aula, os alunos precisarão ler – o espaço, as possibilidades, o contexto – e encontrar a história do dia.

4) Após a descoberta, cada aluno fará, primeiramente, a leitura do seu próprio texto. Em seguida, ele precisará encontrar quais alunos possuem a mesma temática/personagens e tentar relacionar as histórias, dando sentido para a totalidade das partes. O objetivo é que os alunos estabeleçam relações entre as partes dos textos e identifiquem os elementos constitutivos do gênero.

5) Após a (re)construção do texto e da leitura feita pela equipe, há inúmeras possibilidades de trabalho com esse material: os alunos podem contar a história para os demais colegas, o professor pode trabalhar com questões implícitas e explícitas no texto, leitura compreensiva, global, crítica, analítica do gênero, sentido de palavras e expressões etc.

Professor, não se esqueça de definir quais habilidades serão priorizadas para esse trabalho, ok? 😉

 

Sabemos que as possibilidades de leitura em sala de aula são infinitas, mas o mais importante é tornar esse momento significativo para nossos alunos =)

 

E você, professor, quais são as suas estratégias de trabalho com a leitura que você utiliza em suas aulas, com enfoque nos gêneros??? Compartilhe aqui 😀

 

Esperamos a sua contribuição =]

 

 

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12/09/2019 - Língua Portuguesa

Gamificação em Lí...

Olá, Profes, tudo bem com vocês?   Como de costume, a publicação de hoje também se origina a partir de uma situação vivenciada no atendimento realizado junto a vocês nas escolas. Na ocasião, diante da propo...

12/09/2019 - Língua Portuguesa

Gamificação em Língua Portuguesa

Olá, Profes, tudo bem com vocês?

 

Como de costume, a publicação de hoje também se origina a partir de uma situação vivenciada no atendimento realizado junto a vocês nas escolas. Na ocasião, diante da proposição de uma estratégia de gamificação, um professor afirmou que não “curtia” aquele tipo de jogo e, por isso, não veria aplicabilidade daquela estratégia em suas aulas. Foi justamente esse comentário que nos levou a relembrar o seguinte fato:

Em determinado ano, no trabalho realizado junto aos alunos, teríamos que discutir com eles o Gênero Lírico e os textos poéticos. Considerando as características dos jovens, pensamos em como fazer para tornar a reflexão mais próxima do cotidiano deles. Observando-os, atentamente, nos intervalos e corredores, percebemos que o funk era o estilo musical que eles ouviam bastante. Contudo, esse era exatamente o estilo de música que “detestávamos”.

Então, profes, conseguiram perceber o impasse gerado e sua relação com a situação inicial apresentada no início desse post?

Na ocasião, ao invés de não explorar as potencialidades que o funk apresentava (e pensando no que melhor poderia atrair os alunos para o desenvolvimento de sua aprendizagem), mergulhamos no universo do funk. As letras e músicas foram o ponto de partida para refletirmos sobre as subjetividades ali manifestas e, por conseguinte, o lirismo. Os alunos levaram algumas músicas para a sala de aula e as apresentaram para a turma. Exploramos as temáticas presentes nas letras e, a partir disso, investigamos como essas mesmas temáticas estavam presentes em composições de outras épocas. Alguma dúvida de que os alunos amaram essa investigação?

Pois bem, isso nos levou à compreensão de que muito mais do que olhar somente para nossos gostos pessoais, estarmos atentos àquilo que desperta a atenção e o interesse dos alunos para uma aprendizagem significativa é o grande segredo. E vocês, profes, já tiveram alguma experiência parecida? Como a encararam? Quais foram os resultados? Contem para nós nos comentários.

 

Até breve!

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