Mês: novembro 2018

Baú de ideias: Ah, eu entrei na roda!

Os brincos, as parlendas, as rimas, as cantigas são brincadeiras da tradição oral que apresentam “… uma modalidade da linguagem de aspecto mais lúdico, que evidencia ritmo, melodia, entonação […] É quando as palavras brincam num diálogo de outra dimensão, desdobramentos literários e artísticos que permeiam de afeto e de cultura as relações verbais […]. Há que lançar mão do nosso repertório de tradição oral e ampliá-lo no ambiente coletivo.” (ORTIZ; CARVALHO, 2013).

As brincadeiras cantadas na Educação Infantil promovem a valorização da memória e patrimônio cultural, a ampliação da cultura oral e escrita, a compreensão das relações entre a fala e a escrita, a conscientização corporal, a interação com as outras crianças e com meio e o desenvolvimento da noção de tempo e espaço, entre tantas outras aprendizagens.

Propor momentos de aprender novas brincadeiras, incluindo as do repertório de infância das famílias das crianças, dançar ou criar coreografias para as músicas, pesquisar canções, parlendas, trava-línguas da sua região e de outras regiões, organizar coletânea das cantigas de roda preferidas da turma são algumas possibilidades.

Compartilhamos com você, professor, outras sugestões de brincadeiras cantadas. Divirta-se!!!

BRINCADEIRAS CANTADAS

Quais as brincadeiras cantadas preferidas da sua turma professor? Escreva aqui.

PLEASE DON’T STOP THE MUSIC

Today I wanna talk about the importance of music in the class. To get your students engaged consider emotion as an opening door for learning. Traditional classes are boring! Copying, translating and analysing structures do not evoke the desire to learn English.

Music has an incredible force to motivate students! Use it in class!  Music provides a favorable atmosphere for students not to be afraid to speak and feel the language. When they are imitating and singing they can reproduce the natural way words are linked and pronounced. Students are exposed to the rhythm of the language and they do not have to think about the rules of the language. And, also, it is possible to teach grammar rules within the lyrics. When students learn grammar in context it is meaningful. They learn language in use which is different from talking about rules only.

Sites you can visit to deal with songs in class:

Listen and fill in the gaps on line.

www.lyricstraining.com

Find songs to celebrate equality

https://www.goabroad.com/articles/where-music-meets-travel-17-songs-to-celebrate-equality-in-2017

Nine modern songs for teaching hip English

https://www.fluentu.com/blog/educator-english/songs-for-teaching-english/

O QUE PODEMOS APRENDER COM A REVISÃO TEXTUAL?

Olá, profes! Tudo bem com vocês?

Hoje nosso post será destinado à reflexão de uma etapa primordial dentro do processo de produção textual, mas que nem sempre é vista como algo a ser efetivamente ensinado. Trata-se da Revisão Textual.

Em virtude disso, alguns estudiosos da didática de Língua Portuguesa e da Linguística Textual têm chamado a atenção para a importância de inserirmos em nossos planejamentos aulas em que a revisão seja o objeto de conhecimento a ser explorado e ensinado aos alunos. Mas, afinal, o que vem a ser a “revisão”?

Mirta Castedo afirma que revisão de textos consiste nas “operações realizadas sobre um texto escrito ou pensado para ser escrito e ainda não definitivo (rascunho). Inclui tanto os comentários ou intercâmbios orais que os autores e os não autores fazem de um rascunho como as alterações visíveis que o(os) autor(es) e o(s) não autor(es) realizam nele. Ela é entendida como um subprocesso dos processos redacionais. Devido à sua recursividade, pode estar presente tanto durante o planejamento como durante a textualização, de maneira total ou parcial ou, ainda, em sucessivas ‘voltas’ à textualização”.

Para a revisão textual de fato ocorrer, ainda segundo Castedo, é importante que sejam consideradas algumas condições:

Condições gerais: escrever textos completos, escrever uma variedade de textos, escrever textos por aproximações sucessivas à versão final, escrever textos com destinatários reais em circunstâncias específicas de comunicação, escrever em situações para as quais os alunos não possuem todos os conhecimentos e estratégias. 

Condições específicas: deixar o texto “descansar”, considerar a opinião de leitores críticos, mostrar que escrevemos textos provisórios e os modificamos gradualmente, evitar validar apressadamente algumas opiniões.

E aí, profes, como anda a revisão textual na aula de vocês? Em Lençóis Paulista, nas aulas do professor Elias, ela está presente e para saber de que forma ele a realiza é só dar um click no link abaixo:

Revisão de texto: Produção textual – Revisão textual – Elias F. Pacheco

Até a próxima!

Roda da conversa: para escutar, falar, pensar e lembrar!

Olá professor!

Sabemos que roda de conversa faz parte da rotina da Educação Infantil. Mas qual a sua contribuição para o desenvolvimento integral das crianças?

Esse lugar de acolhimento é importante porque nele se compartilha as curiosidades sobre o mundo, se organiza a vida das crianças em grupo e, principalmente, porque nele se aprende a dialogar.

A roda de conversa possibilita muitas conquistas para as crianças, entre elas, a habilidade de compreender e lidar com os conflitos surgidos na relação com o outro, a organização das ideias para elaborar o discurso e comunicá-lo.  Nela, cada criança exercita o direito de se manifestar, de observar, de emitir opiniões e de expressar a sua forma de ver o mundo…

E qual a importância o seu papel na roda de conversa, professor?

Ele é imprescindível, pois na medida em responde e encaminha as solicitações e demonstra que está atento a cada um que se expõe, cada criança pode aprender como é ouvir e ser ouvida, pode sentir-se valorizada e acolhida.

Quando o professor retoma e relembra conversas, combinados, experiências, traz também a memória do vivido pelas crianças e possibilita que elas construam a sua história.

Quando o professor se coloca como alguém curioso, que pesquisa e experimenta, as crianças podem aprender a investigar, levantar hipóteses, buscar soluções.

A roda de conversa não nasce gratuitamente na rotina. Ela requer intencionalidade educativa, planejamento e reflexão constante.

É necessário que se organize o espaço de forma que todos possam se sentar confortavelmente e se enxergar.

Incluir assuntos de interesse do grupo, utilizar materiais que enriqueçam a pesquisa e o envolvimento das crianças, observar e registrar as conversas são estratégias importantes para que cada roda de conversa seja encontro valioso, tanto para as crianças quanto para você, professor!

Então, qual será o assunto da próxima roda de conversa?

Para saber mais:

A Linguagem Oral e as Crianças Possibilidades de Trabalho na Educação Infantil de Silvana de Oliveira Augusto. Disponível em: acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/446/1/01d14t03.pdf