31/10/2018 - Educação Infantil
BAÚ DE IDEIAS!
Destacar o papel do professor e do aluno no contexto educacional.
Olá, professor!
Uma das perguntas mais presentes em nosso dia a dia é: “Qual a função social da escola?”
Para Paulo Freire a escola deve ser democrática, fazer o aluno “aprender a aprender” ao enfrentar as dificuldades, resolver questões, desenvolver hábitos de solidariedade, de participação e de investigação.
Nessa linha, percebemos que a função social da escola é formar alunos com autonomia, iniciativa, proatividade, tornando-os, assim, capazes de solucionar problemas individual e coletivamente no ambiente escolar e na comunidade da qual fazem parte. Para isso, precisamos pensar na organização do nosso fazer pedagógico para a criança. Ela precisa ser orientado a conquistar seu espaço de agente ativo de seu próprio conhecimento, o que no processo educativo desloca a ação docente de uma prática centrada no professor e na reprodução dos saberes, para uma práxis de interação e de construção, onde o aluno passe a ser protagonista.
Vamos, então, pensar na aprendizagem interacionista que pressupõe uma metodologia de ensino que permita ao professor e ao estudante um processo construtivo de aquisição da aprendizagem. Isso implica provocar a atividade e a iniciativa produtiva e dinâmica dos estudantes sem abrir mão da iniciativa do professor.
Para esta proposta, trabalhamos com objetivos educacionais claros e aderentes as propostas do material do Sistema Aprende Brasil de Ensino. Queremos compartilhar, com você professor, algumas ideias.
Esperamos, dessa forma, contribuir com sua prática pedagógica para a construção de uma aprendizagem mais prazerosa, lúdica e significativa!
MÃO NA MASSA!
Caixa de correio da sala
Uma das propostas da caixa de correio em sala de aula é propor a correspondência entre as salas de aula.
A atividade favorece a aprendizagem da vida cooperativa e a troca de experiências e informações entre turmas de uma mesma escola Com a sua ajuda professor faça os contatos e combinados e oriente a criação e a revisão do material, os alunos podem produzir cartas coletivas, e-mails, vídeos e trocar esse material. A troca de correspondência também pode ser incentivada entre os alunos da turma, e uma simples caixa de sapatos pode se transformar em caixa de correio.
Objetivos:
Identificar a função social, a forma e a estrutura do gêneros textual em estudo.
Observar que existe correspondência da fala com o texto escrito.
Ampliar o repertório de palavras conhecidas (memória lexical).
Expor opiniões e pontos de vista, ampliando a capacidade de acolher, interpretar e considerar as opiniões dos colegas.
Produzir textos individuais e/ou coletivos, em que o professor-escriba organiza o texto que vai sendo construído oralmente pela turma.
MÃO NA MASSA!
Maleta viajante
A proposta é levar a Maleta Viajante para casa. Ela deve acompanhar as crianças entre escola e casa, levando e trazendo informações significativas sobre os contextos explorados nas Unidades de Trabalho. As atividades propostas devem propiciar a socialização com a família (trazendo as informações da realidade cotidiana dos alunos) que pode promover alterações positivas de pensamento, de autoestima e de autonomia nas crianças.
Objetivos:
Ler texto com a ajuda do professor ou família.
Desenvolver atitudes e disposições favoráveis à leitura.
Gibiteca
A Gibiteca pode fazer parte do cantinho da leitura. No espaço da sala de aula, organize os gibis da turma em caixas ou em um expositor de parede, esperando para serem retirados pelos alunos. Para compor o espaço que tal oferecer tapete, almofadas, banquetas e banquinhos para os alunos ficarem à vontade e confortáveis para ler, partilhar experiências de leitura e também para “prosear”. Esse espaço deve ser organizado com a participação dos alunos. O comprometimento deles é necessário: ao final das leituras, oriente-os para a reorganização do espaço.
Objetivos:
Realizar a escuta atenta quando partilhar as suas experiências e ouvir as dos colegas.
Compreender a importância do texto não verbal na sua relação com o texto verbal.
Ampliar o interesse em “ler” textos de seu universo, apoiando-se nas imagens.